Janelas quebradas - Banco de redações

No Holocausto, milhares de pessoas com deficiência foram exterminadas, para Hitler, líder nazista, os tempos de guerra eram os melhores momentos para eliminar os doentes incuráveis, a fim de sobrepor à raça ariana no planeta. De maneira análoga, essa tese reflete nos dias atuais na exclusão de pessoas com necessidades específicas em vários espaços, com ênfase no mercado de trabalho. Nesse prisma, a privação desse espectro está vinculada a à negligência estatal perante esse revés associada com a aversão social a indivíduos que contém algum tipo de deficiência. (Muito bem. Formulou a tese)

Em primeira análise, o descaso governamental atinente à inclusão de pessoas com deficiência (PCDs) em vagas de emprego é a raiz dessa anomalia. Com base nisso, na teoria das janelas quebradas, idealizada pelo cientista político,  James Quinn Wilson, é firmado que a menor das irregularidades quando não coibida acaba por estimular irregularidades maiores. Sob esse raciocínio, essa proposição se encaixa no contexto atual, quando não há a fiscalização efetiva da lei de cotas empregatícias para PCDs em empresas, resultando na omissão dos direitos ao trabalho e à igualdade salarial e trabalhista, que são garantidos a todos os cidadãos na Constituição federal de 1988. Logo, é indubitável a necessidade da efetivação das diretrizes legislativas do país, com o intuito de consolidar no mercado de trabalho a participação de pessoas com deficiência.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a repulsão estruturada na sociedade a pessoas que possuem deficiência os distancia do exercício pleno da carreira acadêmica e trabalhista. Por conseguinte, no mito de Narciso, ele rejeitava a todos e valorizava exageradamente a si próprio, ao ver seu reflexo na água ficou fascinado e morreu por afogamento. Do mito para realidade, o excesso de vaidade e a falta de empatia pelo outro pode ser prejudiciais. Nesse viés, pessoas sem deficiência vangloriam a si mesmos, marginalizando civis que tem deficiência, seja ela física ou mental, no ramo de trabalho e escolar. Desse modo, as consequências para o país são notórias, já que com a perda desses sujeitos por exclusão uma lacuna econômica é criada, além do possível retrocesso em quesitos científicos e tecnológicos com o escape desses cérebros. Em síntese, é mister a idealização de políticas públicas que dissolvam essa conjuntura.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, urge que o governo federal tome providências para implementar essas pessoas no mercado de trabalho. Desse modo, cabe ao Poder Legislativo, por meio do Ministério Público, órgão que tem a responsabilidade de intervir nos descumprimentos de leis, fiscalizar de maneira concreta a asseguração da lei de cotas nas empresas existentes no país e multar aquelas que contrariem a legislação, com o fito de garantir a ingressão de pessoas com deficiência no ramo empregatício. Em paralelo, o Ministério da Educação, via a elaboração de planos educacionais, deve implementar aulas instrutivas em escolas sobre os tipos de deficiência, visando quebrar o preconceito na nova geração, para que assim a ideia apoiada no holocausto seja inexistente no cotidiano brasileiro. (Proposta completa)