Segundo o artigo 23 da Constituição federal, o Estado deve assegurar os direitos básicos das pessoas portadoras de deficiência. No entanto, essa premissa não é verificada nos desafios enfrentados por deficientes no mercado de trabalho. Tal fato ocorre, (Sem vírgula) pois essas pessoas sofrem complicações devido à ignorância da sociedade que podem levar a situações irreversíveis. Com isso, é preciso combater esses empecilhos, atuando sobre o silenciamento e a ineficiência legislativa. (Melhore a consstrução de sentido)
Diante desse cenário, pode-se apontar como um fator determinante o silenciamento. De acordo com Djamila Ribeiro (Vírgula) é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Entretanto, há um silêncio instaurado diante dos obstáculos que os portadores de necessidades especiais encontram, visto que a falta de debate sobre o tema impede que ações de remediação - como projetos de inclusão e a adaptação de locais de trabalho que facilitam o acesso para esses grupos - sejam criadas. Além disso, raramente se aborda o tópico nas mídias, contribuindo para o desconhecimento do problema e na perpetuação dessas dificuldades. Assim, é urgente tirar a situação do oculto para atuar sobre ela, como defende a pensadora.
(Boa estratégia coesiva) Em paralelo, a omissão governamental é um entrave no que tange a questão. O escritor Gilberto Dimenstein explica que no Brasil as leis são inefetivas, o que gera uma falsa sensação de cidadania. Esta inefetividade é nítida na exclusão de deficientes no ramo de trabalho, uma vez que (Vírgula) apesar da existência da Lei de Inclusão Social que obriga as empresas com mais de 100 funcionários a ocupar de 2% a 5% das vagas por deficientes, sua aplicação ainda é limitada. Por conseguinte, todas essas limitações geram danos à saúde mental dessas pessoas, podendo resultar em doenças, como depressão e ansiedade, e até o suicídio. Logo, é urgente que a “cidade de papel” - de que o jornalista falou - seja superada.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, faz-se necessária uma intervenção. Para isso, a mídia de massa - como a televisão e o rádio - deve criar um programa sobre a discriminação sofrida pelos deficientes, por meio de entrevistas com psicólogos, a fim de reverter o silenciamento que impera. Ademais, é indispensável que o Poder Público promova ações de efetivação das leis de inclusão social. Tais medidas visam combater o empasse de forma precisa e democrática. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |