[Sem título] - Banco de redações

Em sua obra “O Cidadão de Papel”, o célebre escritor Gilberto Dimenstein disserta acerca da inatividade dos direitos constitucionais, sobretudo, no que se refere à desigualdade de acesso aos benefícios normativos, dentre eles, o emprego. Diante disso, a conjuntura dessa análise configura-se no Brasil atual, haja vista que, no país, as pessoas com deficiência enfrentam desafios para serem aceitos  aceitas no mercado de trabalho. Essa realidade se deve, essencialmente, à negligência governamental e ao sistema de ensino retrógrado que se mostra impassível na resolução da problemática. Sendo assim, é necessário encontrar soluções para uma sociedade mais igualitária.(Muito bem. Formulou a tese)

Sob esse viés, é importante ressaltar que a negligência governamental fomenta uma violência velada, tendo em vista que as pessoas sem deficiência têm maiores probabilidades de serem contratadas no âmbito de trabalho do que as com deficiência, reverberando em um claro preconceito coletivo. Nesse sentido, segundo o "Contrato Social", proposto pelo contratualista John Locke, cabe ao Estado fornecer medidas que garantam o bem-estar dos cidadãos. Contudo, a realidade brasileira destoa do ideal de Locke, já que a infraestrutura das cidades pequenas e médias é pouco dotada de incentivos para construções que facilitem o acesso do deficiente, como, por exemplo, a falta de rampas nas calçadas, transportes inacessíveis e até mesmo as empresas que carecem de adaptações na infraestrutura para trabalhadores cadeirantes. Consequentemente, as dificuldades encontradas por essas pessoas diminuam suas chances de serem contratadas e de terem êxito na carreira escolhida.  

(Boa estratégia coesiva) Ademais, o acesso ao sistema de ensino retrógrado agrava o imbróglio. Conforme a Constituição de 1988, direitos básicos são assegurados a todos os cidadãos (Cite exemplos), entretanto, isso, muitas vezes, encontra-se na teoria para parcelas da população, como os deficientes. Nessa linha de raciocínio, há um importante aspecto a ser discutido, como os cursos de licenciatura - voltados para a formação do profissional que atuará como professor -, pois os docentes não são aptos a atender às necessidades específicas desses alunos, como os que contém deficiência auditiva e visual, o que acabam os desmotivando (Cuidado ao fazer essa afirmação). Desse modo, as taxas de evasão escolar crescem, evidenciando em um exército de "cidadãos de papel", catalisando no aumento das dificuldades em conquistar boa formação escolar e qualificação profissional.  

(Boa estratégia coesiva) Conclui-se que os desafios encarados pelas pessoas com deficiência no mercado de trabalho são graves obstáculos a serem superados. O governo federal, portanto, deve investir na infraestrutura de rampas nas calçadas em cada esquina das ruas, por meio de verbas governamentais, para que não haja necessidade dos cadeirantes se preocuparam  preocuparem com a sua locomoção até o trabalho, ao mesmo tempo, cabe também ao Ministério da Educação - órgão responsável pelo sistema de ensino no país -, aperfeiçoar os cursos de licenciatura, acrescentando libras em sua metodologia, a fim de respeitar as pessoas com deficiências, como os surdos e preparar o professor para a formação e qualificação de qualidade destes alunos. Dessa forma, pode-se atenuar a desigualdade discutida por Dimenstein.  (Proposta completa)