[Sem título] - Banco de redações

Por muito tempo (Vírgula) ao longo da história humana, pessoas nascidas com deficiências físicas e mentais (Vírgula) ou que as adquiriram durante a vida (Vírgula) eram percebidas como consequências de "castigos divinos". Essa visão deturpada que se associa ao fanatismo e ao desconhecimento científico só foi descontruída na contemporaneidade com os avanços dos conhecimento biológicos, embora ainda seja notório que tais pessoas continuam enfrentando diversos desafios cotidianos. Nesse contexto, urge a necessidade de discutir a cerca das dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiência perante o mercado de trabalho e suas consequências na construção da cidadania e identidade dessa parcela da população. (Muito bem. Contextualizou o tema)

Em primeira instância, tem-se que no mercado de trabalho, um ambiente regido pelos preceitos capitalistas do séculos XXI e em que, muitas vezes, a produtividade é reverenciada acima do bem-estar geral, enxerga-se os resquícios do preconceito histórico. Isso se dá seja pela inobservância de determinações oficiais a respeito das adequações físicas do ambiente de trabalho, ou implicitamente, por processos seletivos excludentes. Consequentemente, a porcentagem de pessoas sem deficiências contratadas é quase três vezes maior do que a de pessoas com deficiências.

(Melhore a estratégia coesiva) Segundo o sociólogo Max Weber, "o trabalho dignifica o homem", um pensamento que pode ser interpretado associando o papel do trabalho com a construção da identidade de uma pessoa enquanto membro de uma sociedade. Assim, garantir o acesso da população com deficiência ao trabalho é de suma importância para assegurar a inclusão dessa pessoa mediante seus pares. Nesse sentido, a própria presença efetiva dessa população nesses ambientes traz maior visibilidade para as dificuldades enfrentadas por ela, uma vez que traz à tona a realidade e a vivência desta, antes, muitas vezes, invisível para aqueles presentes no mercado de trabalho.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, ações que fomentem a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho devem ser uma das prioridades do Estado democrático. Cabe a ele (Víirgula) no âmbito público e em acordo com empresas privadas (Vírgula) criar mais vagas de "ações afirmativas" voltadas para pessoas com as mais diversas deficiências, a fim de inserir uma maior parcela dessa população em cargos de trabalho. Além disso, deve estabelecer critérios de vigilância mais efetivos quanto a descumprimentos de regras de adequações físicas. Desse modo, é possível combater consequências de inequidades históricas, dignificando essa população. (Proposta incompleta)