Em "Tudo Bem Não Ser Normal", série coreana lançada em 2020, é retratada a vida de pessoas com deficiências físicas e mentais, além de revelar suas dificuldades em conviver com pessoas consideradas normais pela nossa sociedade, a incompreensão e preconceito vivenciados em todos os aspectos de suas vidas, até mesmo no mercado de trabalho. Ao sair da ficção, nota-se que a problemática apresentada ainda percorre a atualidade: desafios enfrentados por pessoas deficientes no trabalho. A partir desse contexto, é essencial compreender os impactos gerados pelo descaso governamental e pelo silenciamento no que se refere ao assunto. (Muito bem. Formulou a tese)
Sob esse viés, é notório que a omissão governamental é um grave empecilho. Segundo o pensador Thomas Hobbes, o Estado é responsável por garantir o bem-estar dos cidadãos. Entretanto, tal responsabilidade não está sendo honrada quanto à a inclusão de pessoas deficientes em nossa civilização, seja no mercado de trabalho ou nos meios culturais e de lazer, visto que o governo está cumprindo seu papel de agente fornecedor de direitos básicos, gerando uma falsa sensação de cidadania, sendo considerado um obstáculo. Assim, para que esse bem-estar seja usufruído, o Estado precisa sair da imobilidade em que se encontra.
(Boa estratégia coesiva) Além disso, a falta de discussão é um grande impasse. A filósofa Djamila Ribeiro explica que é necessário tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Contudo, é perceptível o silenciamento na questão do preconceito e exclusão voltado para pessoas com deficiência dentro do mercado de trabalho, levando em conta que não é discutido nas mídias de grande acesso, tratando essa pauta como algo supérfluo (Explore essa discussão com mais produtividade). Logo, é preciso tirar esse problema da invisibilidade para poder agir sobre ele, como sugere a pensadora.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, ao entender o estigma relacionado ao capacitismo, é tempo de minimizar ou até mesmo dissipar esse grave problema. Assim, cabe ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania criar uma agenda específica para o tema, por meio da organização de fundos e projetos. Tal ação pode, ainda, contar com consultas públicas para entender as reais necessidades da população. Paralelamente, é preciso intervir sobre o silenciamento presente no problema, por intermédio de campanhas de conscientização nas escolas e redes sociais. (Proposta incompleta)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |