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Consequências do etarismo no Brasil

Enviada em: 23/04/2023

Status:

Corrigida
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Albert Einstein, insigne cientista alemão, salientou a ideia de que o corpo social possui todos os recursos necessários para suprimir quaisquer contratempos. Todavia, quando se observa os efeitos do etarismo no Brasil, é nítido que a premissa de Einstein apresenta entraves para a sua consumação. Assim, observa-se a necessidade de discutir sobre os alicerces que sustentam esse óbice, com foco na influência da mídia na perpetuação de imagens negativas relacionadas ao envelhecimento e na ausência de ações estatais para reduzir a problemática. (Muito bem. Formulou a tese)

Nessa perspectiva, a presença de representações etaristas em produtos audiovisuais acentua o revés. A esse respeito, conforme dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), personagens mais velhos na televisão ao decorrer das décadas eram apresentados com estereótipos de infelizes, doentes e de ineficácia física, cognitiva e sexual. Desse modo, as percepções diárias da sociedade acerca de pessoas consideradas não jovens foram moldadas sob um aspecto preconceituoso, impactando negativamente na maneira como o corpo social se relaciona com pessoas idosas. Nesse viés, enquanto os meios de comunicação reproduzirem estigmas, a redução do etarismo será uma realidade distante para parte da população.

(Boa estratégia coesiva) Além disso, a negligência do Estado também contribui para a adversidade. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o poder público deve garantir o bem-estar da sociedade. No entanto, ele falha em seu papel de organizador, pois não implementa legislações específicas para os casos de idadismo no país (Melhore a apresentação dessa discussão). Por isso, esse grupo social acaba sendo digladiado pelo governo e, assim, está mais suscetível a situações discriminatórias. Em resumo, esse cenário nefasto precisa de resolução.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, que o impasse precisa ter suas raízes desfeitas. Cabe ao Estado, em especial ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, assegurar proteção e igualdade de direitos às pessoas idosas em contextos de etarismo, por meio da criação de políticas públicas mais efetivas, com o objetivo de mitigar o preconceito contra elas. Outrossim, cabe à mídia reformular as representações de pessoas mais velhas em seus produtos, combatendo os estereótipos reproduzidos ao longo do tempo. (Faltou apresentar o detalhamento) 

Comentários do corretor


Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 200 Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 200 Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 160 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 160 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     920


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200