Albert Einstein, insigne cientista alemão, salientou a ideia de que o corpo social possui todos os recursos necessários para suprimir quaisquer contratempos. Todavia, quando se observa os efeitos do etarismo no Brasil, é nítido que a premissa de Einstein apresenta entraves para a sua consumação. Assim, observa-se a necessidade de discutir sobre os alicerces que sustentam esse óbice, com foco na influência da mídia na perpetuação de imagens negativas relacionadas ao envelhecimento e na ausência de ações estatais para reduzir a problemática. (Muito bem. Formulou a tese)
Nessa perspectiva, a presença de representações etaristas em produtos audiovisuais acentua o revés. A esse respeito, conforme dados da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), personagens mais velhos na televisão ao decorrer das décadas eram apresentados com estereótipos de infelizes, doentes e de ineficácia física, cognitiva e sexual. Desse modo, as percepções diárias da sociedade acerca de pessoas consideradas não jovens foram moldadas sob um aspecto preconceituoso, impactando negativamente na maneira como o corpo social se relaciona com pessoas idosas. Nesse viés, enquanto os meios de comunicação reproduzirem estigmas, a redução do etarismo será uma realidade distante para parte da população.
(Boa estratégia coesiva) Além disso, a negligência do Estado também contribui para a adversidade. Segundo o filósofo Thomas Hobbes, o poder público deve garantir o bem-estar da sociedade. No entanto, ele falha em seu papel de organizador, pois não implementa legislações específicas para os casos de idadismo no país (Melhore a apresentação dessa discussão). Por isso, esse grupo social acaba sendo digladiado pelo governo e, assim, está mais suscetível a situações discriminatórias. Em resumo, esse cenário nefasto precisa de resolução.
(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, que o impasse precisa ter suas raízes desfeitas. Cabe ao Estado, em especial ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, assegurar proteção e igualdade de direitos às pessoas idosas em contextos de etarismo, por meio da criação de políticas públicas mais efetivas, com o objetivo de mitigar o preconceito contra elas. Outrossim, cabe à mídia reformular as representações de pessoas mais velhas em seus produtos, combatendo os estereótipos reproduzidos ao longo do tempo. (Faltou apresentar o detalhamento)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |