Conforme a Declaração Universal dos Direitos Humanos, as pessoas devem agir com espírito de fraternidade. No entanto, tal postura não é verificada no etarismo, pois esse preconceito é uma questão que atinge a sociedade brasileira, afetando principalmente os idosos. Por conseguinte, essa discriminação gera consequências na vida dessas pessoas. Com isso, os impactos dessa situação têm como causas o silenciamento e a falta de impunidade. (Muito bem. Formulou a tese)
Diante desse cenário, pode-se apontar como um empecilho a falta de abordagem sobre o assunto. Djamila Ribeiro explica que é precisar tirar uma situação da invisibilidade para que soluções sejam promovidas. Entretanto, há um silêncio instaurado nos efeitos do etarismo no Brasil, visto que a lacuna de debate direcionada ao tema gera riscos à saúde mental das vítimas e impede que ações de remediação - como a criação de políticas nacionais de apoio a esses grupos - sejam criadas. Além disso, raramente se aborda o tópico nas mídias, contribuindo para o desconhecimento do problema. Assim, é urgente tirar a situação do oculto para atuar sobre ela, como defende a pensadora.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a ausência de punição é um entrave no que tange a problemática. O jornalista Carlos Lacerda afirmou que “a impunidade gera a audácia dos maus”. Tal audácia revela-se de forma cruel no idadismo, uma vez que apesar da existência de leis que garantam o tratamento de igualdade entre todos, sua aplicação ainda é limitada. Logo, a falta de punição é um entrave que perpetua essas agressões, causando à vítima sentimentos de rejeição e isolamento. Desse modo, é preciso reverter a escassez de penitência para que o desaforo dos maus deixe de ser gerado. (Reestruture e explore com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, faz-se necessária uma intervenção. Para isso, a mídia de massa - como a televisão e o rádio - deve criar um programa sobre os efeitos do etarismo na vida das pessoas, por meio de entrevistas com especialistas, a fim de reverter o silenciamento que impera. Paralelamente, é preciso intervir sobre a falta de impunidade presente. Dessa forma, será possível tornar os preceitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos uma realidade mais próxima. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 960 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |