Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. No entanto, tal premissa não é verificada na realidade brasileira, uma vez que o etarismo está presente na sociedade. Com isso, emerge um problema sério, em virtude da insuficiência legislativa e do descaso social. (Muito bem. Formulou a tese)
Sob esse viés, pode-se apontar como um fator determinante a insuficiência legislativa. Gilberto Dimenstein explica que no Brasil as leis são inefetivas, o que gera uma falsa sensação de cidadania. Tal inefetividade é nítida no alto número de cidadãos com idade mais avançada que sofrem com o ageísmo, visto que muitas dessas pessoas não conseguem exigir os seus direitos por falta de conhecimento ou por falta de legislações mais abrangentes (Explore mais essa discussão). Assim, é urgente que a "cidadania de papel" - de que o jornalista falou - seja superada.
(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é igualmente preciso apontar o descaso social como outro fator que contribui para a manutenção do idadismo no Brasil. Posto isso, de acordo com o escritor Aldous Huxley, os fatos não se tornam inexistentes quando ignorados. Diante de tal exposto, podemos dizer que a sociedade não dá a devida atenção ou simplesmente ignoram o fato de que esse preconceito causa inúmeros problemas de saúde aos idosos e que um dia todos passarão por isso se atitudes não forem tomadas. Logo, é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
(Boa estratégia coesiva) Infere-se, portanto, a necessidade de combater os problemas enfrentados pelas vítimas do etarismo no Brasil. Para isso, cabe à população junto ao Poder Público, a exemplo do Ministério da Saúde, criarem leis mais específicas e fazerem mobilizações sociais, por meio de redes sociais e protestos, com o fito de acabar com o preconceito contra pessoas por causa de sua idade. Logo, será possível tornar os preceitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos uma realidade mais próxima. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
| Competência | Nota | Motivo |
| Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
| Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
| Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
| Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
| Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
| NOTA FINAL: 920 | ||
| Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
| Nível 0 | Nota 0 | |||
| Nível 1 | Nota 40 | |||
| Nível 2 | Nota 80 | |||
| Nível 3 | Nota 120 | |||
| Nível 4 | Nota 160 | |||
| Nível 5 | Nota 200 | |||