Etarismo: não deixem que ninguém diga para vocês que já passaram da idade! - Banco de redações

Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. Entretanto, é visível no Brasil, (Sem vígula) práticas discriminatórias com pessoas mais velhas e que se manifestam nos mais diversos ambientes, seja social, familiar, profissional, etc., o chamado etarismo. A sociedade cria limitações às pessoas à medida que elas envelhecem. Nesse sentido, é inegável que há desafios que devem ser superados para que as pessoas consigam ter seus direitos respeitados. (Formule a tese com mais clareza)

O problema social criado pelo etarismo parte de uma visão preconcebida de que as pessoas deveriam ter certa idade para fazer algo na vida, idade para estudar, para casar, para ter filhos, trabalhar e se aposentar, quando a pessoa foge à regra, ela pode sofrer discriminação, (Justaposição) soma-se a isso, outro preconceito enraizado nas relações sociais, o machismo, a discriminação baseada no sexo ou gênero de uma pessoa, que atinge principalmente as mulheres, vide o caso da atriz Claúdia Raia que aos 56 anos teve um filho, mas que foi chamada de avó por inúmeras pessoas em suas redes sociais pelo simples fato de acharem a atriz velha demais para ser mãe. (Parágrafo frasal)

(Melhore a estratégia coesiva) Não só as mulheres sofrem com etarismo, um estudo da OMS (Desenvolva a sigla) diz que 16,8% dos brasileiros homens e mulheres, acima de 50 anos (Vírgula) disseram já ter se sentido vítima de discriminação relacionada à idade avançada. Entre os diversos problemas que recaem sobre as pessoas mais velhas no trabalho, o idadismo afeta a saúde mental. Esse grupo costuma ser excluído do convívio em sociedade quando perde o emprego ou oportunidades de trabalho, contribuindo para baixa autoestima, além da sensação de desamparo e menos valia. Especialistas afirmam que casos de depressão em idosos costumam estar relacionados com a questão profissional. Como esses problemas pioram as condições de saúde de maneira geral, esse tipo de preconceito também está associado à morte precoce.

(Boa estratégia coesiva) Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, é preciso que o governo promova e invista em formas de disseminar informações pertinentes ao tema por meio de palestras, folhetos explicativos e campanhas com objetivo de trazer para a população mais conhecimento e um novo olhar sobre o processo de envelhecer com qualidade, produtividade e respeito. Também deve-se combater práticas discriminatórias, é possível denunciar o etarismo como violação de direitos humanos, de forma anônima, pelo Disque Direitos Humanos, o Disque 100. A partir dessas ações, poderá se consolidar um Brasil mais entendido sobre envelhecimento, e um país com pessoas que tenham sua dignidade e seus direitos respeitados. (Proposta completa)