No início do ano de 2023, três jovens universitárias de biomedicina (Vírgula) na cidade de Bauru (SP), foram duramente criticadas nas redes sociais após a repercussão da situação do caso de terem debochado de uma estudante de 40 anos, colega de curso, pelo fato de sua idade. Em consonância com a realidade dessa estudante vítima de preconceito em razão de sua idade, está a de muito brasileiros - seja no âmbito acadêmico ou profissional -, em que a idade é definida em algumas situações na sociedade como sinônimo de capacidade.
Nessa perspectiva, as oportunidades no mercado de trabalho para pessoas idosas diminuem cada vez mais, e à medida que tal fato acontece, as pessoas vítimas de idadismo começam a se isolar em suas residências aceitando que são incapazes, adquirindo problemas de saúde mental, como por exemplo depressão e ansiedade. De acordo com o IGBE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população idosa compõe a maior parte dos índices de problemas associados à saúde mental. (Explore mais a discussão)
(Melhore a estratégia coesiva) Vale ressaltar que quando há a ocorrência de etarismo, direitos constitucionais são violados, pois de acordo com o artigo 230 da Constituição federal brasileira de 1988, cabe à sociedade, à família e ao Estado assegurar a sadia participação da população idosa na comunidade, garantindo-lhes o direito à vida de forma igualitária em todos os aspectos. (Parágrafo frasal)
(Boa estraégia coesiva) Portanto, é imprescindível que haja a criminalização do etarismo no código penal brasileiro para que haja o rompimento da concepção de que a idade é fator limitador de direitos de realização de determinadas práticas - na corrente de pensamento de quem é praticante ou passível de praticar preconceito de idade - para que haja também a reflexão de toda a sociedade sobre as consequências que o a tal atitude pode gerar, em todos os seus âmbitos. Como solução para o problema deve haver também campanhas de incentivo à participação ou retomada de atividades acadêmicas pela população idosa, para que a busca pela igualdade e a extinção do preconceito por idade sejam alcançados. (Proposta incompleta)
Comentários do corretor
Explore as discussões com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 80 | Nível 2 - Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 640 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |