A Constituição federal, promulgada em 1988, assegura a todos o direito de igual tratamento sem distinção de qualquer natureza. Entretanto, observa-se enraizada na sociedade brasileira um conjunto de preconceitos e práticas discriminatórias, comumente dirigidas a um grupo social, baseadas na idade dos indivíduos, denominado como etarismo. Nesse contexto, evidencia-se que a ausência de conhecimento sobre o tema bem como a inexistência de políticas públicas de combate contribui para a perpetuação de tais práticas. (Muito bem. Formulou a tese)
Em primeiro plano, verifica-se que o déficit informacional da população acerca da temática constitui um dos grandes desafios na extinção destes comportamentos. Isso pode ser explicado segundo o pedagogo Paulo Freire, que entende a educação como veículo condutor de mudança comportamental quando associada a à realidade, deste modo, a inexistência de ações educativas nas escolas que visem a integração entre gerações, bem como estereótipos, que são amplamente difundidos nas mídias de massa, associados a à ideia de que as aptidões dos indivíduos estão diretamente ligadas a sua idade (Vírgula) auxiliam na manutenção desses comportamentos e, consequentemente, podem ocasionar sequelas na saúde física, emocional e mental de quem sofre esse tipo de preconceito.
(Boa estraégia coesiva) Por outro lado, o descaso do poder público também é um obstáculo para a resolução desta questão. (Truncamento) Visto que, de acordo com o sociólogo Émile Durkhein cabe ao Estado o papel de garantir o desenvolvimento pleno de seus cidadãos. No entanto, não é o que se percebe-se no mercado de trabalho, pois são comuns os casos em que pessoas têm as suas opiniões descredibilizadas ou tem o acesso negado a uma vaga de trabalho em função da sua idade. Logo, a carência de legislação que coíba e responsabilize os praticantes destes atos permitem a continuidade dos mesmos, além de prejudicar o avanço econômico e social do país.
(Boa estraégia coesiva) Portanto, é imprescindível promover ações que viabilizem a mudança de mentalidade da população acerca da nocividade da prática de tais atos. Cabe então ao Estado brasileiro, por meio do mistério ministério da educação, a viabilização de programas que promovam a interação e troca de experiências entre pessoas de diferentes idades dentro ambiente escolar, contribuindo assim para a construção de empatia e respeito entre as gerações. A partir desta ação espera-se assim o fim deste tipo de preconceito. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a suua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |