Segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, os indivíduos são iguais em dignidade e direitos. No entanto, tal premissa não é verificada na realidade brasileira. Tal fato ocorre devido à menor taxa de inclusão de mulheres exercendo cargos eletivos. Nesse contexto, é minimizada a importância da participação da mulher na política, em virtude do silenciamento e da falta de representatividade social. (Muito bem. Formulou a tese)
Diante desse cenário, pode-se apontar como um empecilho a omissão do problema. A escritora Nadejda Mandelstam acredita que o silêncio é o verdadeiro crime contra a humanidade. Esse crime está instaurado na lacuna da presença feminina no governo, visto que a falta de debate sobre o tema impede que ações de remediação -como a implementação de projetos inclusivos e a criação de políticas nacionais de atenção a esses grupos- sejam criadas. Ademais, pouco se fala sobre o tema nas mídias de massa, contribuindo para o desconhecimento do problema. Assim, é urgente tirar a situação da invisibilidade. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Em paralelo, a lacuna representativa é um entrave no que tange o problema. Para Rupi Kaur, “a representatividade é vital”. Porém, há um hiato absurdo na representação das mulheres na política, uma vez que pela ausência de visibilidade na mídia, (Sem vírgula) elas são desvalorizadas, perpetuando no machismo e na desigualdade de gênero. Além do mais, podendo influenciar na saúde mental das mulheres, desenvolvendo problemas de autoestima e pensamentos de inutilidade sobre elas mesmas. Assim, para criar um ambiente igualitário para elas, é preciso que a representatividade seja vista como algo vital.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, faz-se necessária uma intervenção. Para isso, o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, (Sem vírgula) deve criar, em parceria com a mídia, um programa sobre a importância da mulher na política, por meio de entrevista com mulheres que exercem cargos eletivos, a fim de reverter o silenciamento que impera. Tal ação pode, ainda, ser divulgada por influenciadores digitais para que chegue a mais pessoas. Paralelamente, é preciso intervir sobre a falta de representatividade. Dessa forma, será possível tornar os preceitos da Declaração Universal dos Direitos Humanos uma realidade mais próxima. (Muito bem. Proposta completa)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 960 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |