007 - Banco de redações

A desigualdade de gênero invade todas as camadas da sociedade, impedindo a integração definitiva da mulher em diversos espaços, a discrepância entre a participação feminina e masculina na política é uma realidade problemática já muito conhecida, desigualdade essa que é fundamentada no machismo que alimenta a  há muitos séculos a ideia de que a participação feminina na política seria um erro e até mesmo algo que iria contra a natureza da mulher, essa raiz patriarcal fomenta a ideia de que mulheres seriam incapazes de responder por si mesmas (Vírgula) seja no espaço público ou privado. O progresso para essa inclusão é lento, no Brasil, por exemplo, foram aceitas como eleitoras apenas em 1932, desde a proclamação da República em 1989 o Brasil teve apenas uma única presidenta, Dilma Rousseff, um país com 53% de eleitorado feminino e apesar disso caminhamos a passos curtos para uma integração exemplar. (Delimite e explore as discussões iniciais com mais produtividade. Formule a tese)

Século após século falhamos em criar alternativas para instruir sobre o absurdo de uma sociedade fundamentada no machismo, perpetuando esse ideal arcaico de que mulheres e política não podem ser associadas, são diversos os precedentes negativos criados por essa cosmo visão. A falta de representação feminina na política impede que avanços necessários no bem-estar e proteção dessa parcela da população sejam alcançados, barrando a criação de políticas públicas que atendam diversas mulheres e suas múltiplas realidades, por exemplo, por anos tivemos no Brasil incluso no Código Penal o crime de honra que atenuava sentenças em caso de assassinato ou violência doméstica perpetrada por homens contra suas companheiras, com a justificativa de que essas mulheres teriam trazido desonra para a família, são características como essa que exemplificam tão bem o quanto a ausência feminina na política prejudica a sociedade, onde leis absurdas, discriminatórias e cerceadoras são aprovadas. Essa ausência de cargos políticos ocupados por mulheres deixam um vácuo que permite que os direitos femininos não sejam tratados com seriedade e igualdade.

(Boa estratégia coesiva) Fica clara, portanto, a necessidade de medidas capazes de ampliar a participação feminina na política, quebrar a concepção de que a mulher pertence ao espaço privado para que a luta pelos direitos das mulheres ganhe protagonismo político, visando sanar a exclusão e violência contra elas. Primeiramente seria necessária uma reeducação social capaz de instruir a população sobre a importância dessa participação, visar uma campanha de marketing eficaz que semeie esse pensamento. Em alguns países os cargos políticos são divididos igualmente entre os gêneros, essa seria uma alternativa para solucionar a ausência da presença feminina na política. (Proposta incompleta)