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No documentário "As sufragistas com Lucy Worsley" (Víirgula) da BBC (British Broadcasting Corporation), é mostrada a história do grupo sufragista do século XX que lutou pelos seus direitos políticos no Reino Unido. Esse grupo era composto por mulheres que reivindicavam seu direito ao voto e buscavam retratação do governo britânico. Com atitudes extremas, como a greve de fome, as sufragistas foram consideradas um grupo terrorista pelo governo da época e sofreram muita repressão, tendo mais de 20 pedidos de leis que às  as permitissem votar negados antes de conseguirem um lugar na política. A partir desse marco histórico, outras mulheres ao redor do mundo ganharam força e inspiração para conquistarem seus direitos e assim, (Sem vírgula) obterem mais oportunidades. Em contrapartida, ainda hoje as mulheres têm muito pelo que lutar dentro do espaço político. 

Ainda que no Brasil, (Sem vírgula) as mulheres componham mais de 51% da população, na política, as mulheres ocupam menos de 15% dos cargos eletivos, sendo a outra parcela toda composta por homens. Variados fatores levam à a essa situação, sendo um deles que a política brasileira ainda hoje é um lugar com ideais majoritariamente conservadores, a direita sendo ainda a política com maior porcentagem entre os eleitores brasileiros e isso acaba por refletir na composição do Estado como um todo. O machismo presente na sociedade colabora para que a procura por homens em cargos de poder seja exponencialmente maior que a procura por mulheres. 

(Boa estratégia coesiva) Ademais, muitas mulheres hoje presentes na política sofrem repressão quando inseridas nesse espaço. Em 2021, Simone Tebet do Movimento Democrático Brasileiro foi chamada de "descontrolada" pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário, em depoimento da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) (Melhore a apresentação dessa discussão). No Brasil, existe a lei de cotas, que designa 30% dos cargos para as mulheres, porém o machismo é suprapartidário e está velado em pequenas atitudes, que muitas das vezes passam despercebidas, mas não deixam de acontecer, isso sendo mostrado na situação da política brasileira.

(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, é imprescindível que as mulheres continuem a sofrer tamanha dificuldade dentro da política, afinal, todas são cidadãs e devem participar na construção e na reforma de seus países. Sendo assim, cabe à sociedade o dever de educar e conscientizar a todos sobre o quão importante é ter mulheres participando nesses quesitos. Cabe ainda no Brasil, aos órgãos governamentais, (Sem vírgula) a reforma da Lei de Cotas, para que tenha ao menos igualdade entre homens e mulheres em variados âmbitos, mas principalmente na política, que é considerado o pontapé inicial para a conquista de novos espaços. (Proposta incompleta)