[Sem título] - Banco de redações

O sufrágio feminino se tornou uma realidade no Brasil a partir do ano de 1932, decorrente de movimentos impulsionados pelo feminismo na busca por esse direito. Processos semelhantes levaram a sociedade ao panorama atual: cada vez mais mulheres estão aptas a direitos antes negados. Entretanto, esses avanços ainda não se consolidaram no meio político, do qual a participação da mulher ainda é inferior em relação aos homens devido à lenta inclusão e a perseguição consequente da influência delas nesse meio. (Muito bem. Formulou a tese)

Em princípio, destaca-se a vagarosa inclusão de nomes femininos na esfera pública brasileira. No parlamento do país em 1988, ano da elaboração da atual Constituição Cidadã, 26 dos 559 deputados presentes na Assembleia Constituinte eram mulheres, enquanto atualmente estas formam cerca de 17% das cadeiras do parlamento. Esse número indica que, embora esteja em ascensão, tal inclusão se dá de forma lenta e impulsionada por ferramentas institucionais — como a aprovação de um projeto que reserva uma cota mínima dos assentos para mulheres na Câmara dos Deputados —, ou mesmo, (Sem vírgula) fruto de protestos com o intuito de maior voz ao grupo nos debates políticos, tal como retratado no filme britânico "As sufragistas". Não ocorrendo, portanto, de forma natural.

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, é válido pontuar que historicamente prevalece a influência masculina no ambiente político, ocasionando perseguição a mulheres que tomam destaque nesse contexto. Dessa forma, verifica-se a pertinência do filósofo e teórico político Thomas Hobbes, ao afirmar que "O homem é o lobo do homem", uma vez que tal pensamento pode ser representado através de atitudes violentas, ocasionadas por ideais divergentes. Casos como o da vereadora Marielle Franco, morta a tiros devido a motivos políticos, reforça que a notoriedade em debates sociais pode representar perigo à vida de mulheres, afastando-as desse meio e evidenciando a problemática de representação.

(Boa estratégia coesiva) Destarte, é mister reverter esse cenário. Por isso, cabe ao corpo midiático, em parceria com o governo federal, a veiculação de anúncios e reportagens que abordam o papel da mulher na política brasileira ao longo dos anos, no com o intuito de engajar os cidadãos a entender o cenário do país, no intervalo de programas televisivos — a fim de atingir maior público. Ademais, cabe aos órgãos de segurança pública a prevenção de novos casos de assassinatos ocasionados por assuntos políticos, mediante a melhorias no treinamento e sistemas de segurança utilizados. Desse modo, as mulheres poderão se adentrar no meio político com maior incentivo, sem a obrigação de impor cotas e colocar em risco a segurança pessoal, agilizando também a inclusão nesse meio. (Proposta incompleta)