A voz das mulheres no patriarcado - Banco de redações

Desde que o voto feminino foi reconhecido em 1932, a história da política foi revolucionada, visto que, conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 53% do eleitorado brasileiro atual é formado por mulheres. No entanto, percebe-se que apesar de possuírem um papel tão crucial na sociedade, apenas uma parte minoritária está ativamente envolvida na política. Logo, urge a necessidade de discutir sobre como a participação feminina na política garante que as mulheres retenham seus direitos, bem como a forma a qual os valores conservadores impedem-nas de alcançar esse objetivo. (Muito bem. Contextualizou e formulou a tese)

Em primeiro plano, cabe pontuar que as mulheres fazem parte de uma minoria majoritária, pois apesar de comporem a maioria da população brasileira, são subordinadas à sociedade patriarcal (Melhore a apresentação dessa discussão). Segundo a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, "Quando uma mulher entra na política, muda a mulher. Quando muitas mulheres entram na política, muda a política". Sob essa ótica, o aumento da presença feminina no cenário político se torna essencial em pautas que as envolvem (Dê exemplos). De sorte que a voz das mulheres será ouvida, processos como denúncias de violência doméstica e abusos sexuais serão priorizados e agilizados.

(Boa estratégia coesiva) Entretanto, os costumes tradicionalistas que não concebem a independência da mulher estão muito presentes nas famílias brasileiras, o que dificulta o êxito feminino no sistema político. Por exemplo, a história de Malala Yousafzai, ativista paquistanesa que sofreu um atentado do Talibã por lutar pelo direito das meninas à educação, mostra que as mulheres são desvalorizadas e incapacitadas de exercer uma função senão a de submissão. De maneira análoga, no Brasil, esse impedimento é fundamentado no pensamento de que mulheres não são tão racionais ou qualificadas quanto homens. Por conseguinte, as mulheres são tidas como segunda opção de representação política.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Diante disso, é fulcral a resolução desse impasse. Portanto, os três poderes, que criam, administram e executam as leis, devem modificar as leis já existentes de cotas de gênero, de modo a aumentar a porcentagem do número mínimo de mulheres na política. Outrossim, devem garantir que os cargos sejam realmente ocupados por mulheres, de forma que tenham voz ativa em decisões políticas. Ademais, cabe ao Ministério da Educação, órgão que visa promover um ensino de qualidade para o país, orquestrar palestras nas escolas que desconstruam os ideais sexistas e estimulem o interesse das meninas pelo âmbito político. Assim, a próxima geração será composta de mulheres mais independentes, respeitadas e que farão história na política, tal como em 1932.​​​​​​​ (Proposta incompleta)