Participação feminina na esfera política - Banco de redações

A República foi instaurada no Brasil em 1889. No entanto, a participação feminina na política é concedida apenas em 1932, tendo uma única presidente no país, Dilma Rousseff, eleita em 2011. Atualmente, embora as mulheres representem mais da metade da população brasileira, ocupam menos de 15% dos cargos eletivos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim, ressalta-se a desigualdade de gênero na esfera política. (Formule a tese)

Em primeiro lugar, destaca-se que, segundo o historiador africano Joseph Ki-Zerbo, um dos fatores que contribuíram para a estabilidade política e longevidade do reino de Kush, vizinho do Egito, foi a participação da mulher na política. Sendo assim, infere-se a figura feminina é capacitada, dentre outras funções, para a mediação de conflitos e soluções de emblemáticas sociais. (Truncamento) Posto que, além de possuir uma visão mais ampla da sociedade, a mulher é mais afeita ao diálogo (Reestruture essa discussão).

(Boa estratégia coesiva) Em segundo lugar, considera-se o machismo estrutural como principal obstáculo para a inclusão da mulher na política, visto que este é um modelo de sociedade empregado por muitas décadas. Desta forma, a distorção da visão da mulher em tal área se deve ao machismo, considerado um ''fato social'', conceito do sociólogo Émile Dirkheim, pois é um modo de pensar coletivo, exterior ao indivíduo. Por ter sido instituído por uma sociedade dominada pelos homens, generalizou-se a preeminência da figura masculina sobre a feminina na esfera política.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, considerando os pontos supracitados, conclui-se que o papel da mulher na política é essencial para a construção de uma sociedade harmoniosa e igualitária. Outrossim, salienta-se a importância do combate às distorções machistas em relação às funções da mulher na sociedade. Para tais fins, faz-se necessário a intervenção do aparato estatal, sobretudo do Poder Executivo, criando e aplicando leis que assegurem candidaturas femininas de igual número às candidaturas masculinas no sistema eleitoral. Desse modo, promove-se o avanço da democracia brasileira em consonância com a igualdade de gênero. ​​​​​​​(Proposta incompleta)