[Sem título] - Banco de redações

Em 1891, logo após o Brasil tornar-se uma república, foi promulgada uma nova Constituição que impedia as mulheres de participarem da política na época. Nesse contexto, atualmente, observa-se que, mesmo após muitos avanços, o problema da carência de representatividade feminina na política ainda é persistente. Logo, é necessário analisar as causas da problemática em questão: a desigualdade de gênero e a indiferença social. (Muito bem. Formulou a tese)

Em primeira instância, vale destacar que a desigualdade nos papéis de gênero colabora com a sub-representatividade feminina na política. Nesse sentido, evidencia-se que a Constituição federal de 1988 prevê a igualdade entre homens e mulheres na sociedade. Entretanto, devido ao campo político ser firmado em um ambiente patriarcalista, nota-se que as mulheres encontram dificuldade em ocupar lugares importantes na política brasileira, visto que elas são inferiorizadas nesses espaços e, portanto, cabe ao homem tomar as decisões de impacto na sociedade (Melhore a apresentação dessa discussão). Assim, depreende-se que a desigualdade de gênero no contexto político precisa ser combatida para que a igualdade prevista na Constituição seja efetivada.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, a indiferença por parte da sociedade em relação à falta de participação feminina na política também é um fator corroborante com esse problema. Nesse cenário, é válido citar a obra "Banalidade do Mal", da filósofa Hannah Arendt, na qual a autora sintetiza a ideia de que a sociedade torna-se indiferente em relação aos problemas sociais devido à recorrência dos mesmos. Nessa ótica, fora da ficção, explicita-se que a carência de representatividade de mulheres na política torna-se um problema banalizado ou ignorado pela coletividade social devido a sua casualidade e sendo, assim, perpetuado. Dessa maneira, é inquestionável a necessidade de ação para que o conjunto social possa enxergar o problema e contribuir na luta contra o mesmo.

(Boa estratégia coesiva) Em suma, analisando os fatos mencionados, conclui-se que a deficitária visibilidade feminina na política brasileira continua sendo assídua e precisa ser, indubitavelmente, combatida. Destarte, o governo federal, enquanto órgão de maior importância na esfera brasileira, deve fomentar o ingresso de mulheres nos espaços políticos no Brasil, por meio de campanhas publicitárias que vão mobilizar a ação feminina nesse contexto e garantir, assim, uma maior participação das mulheres na política, contrastando com o ocorrido na Constituição de 1891. (Proposta completa)