O artigo 6º da Constituição da República Federativa do Brasil estabelece a dignidade como direito a todos brasileiros, inclusive autóctones. Contudo, a crise humanitária no território yanomami contrapõe a carta. Sendo assim, a disfuncionalidade do governo impera com a falta de medidas de apoio e prevenção, causando calamidade pública.
Primeiramente, a problemática yanomami é consequência da irresponsabilidade governamental. Segundo Thomas Hobbes, o governo advém da necessidade humana de proteção e subsistência, onde a população abdica de seu estado de natural e libertinagem para ficar sobre a tutela do Estado, que tem por obrigação sanar suas necessidades. Diante disso, a calamidade contemporânea comprova a ineficiência do governo em zelar de seu povo (Melhore a construção dessa discussão), especialmente os indígenas, causando fome, desnutrição e morte aos yanomamis e suscitando a necessidade de mudanças nas atividades governamentais.
(Boa estratégia coesiva) Ademais, o conflito vivido atinge a estrutura social brasileira. Durante a colonização do Brasil, os povos originários foram duramente perseguidos, escravizados, alienados religiosamente e mortos, mitigando sua existência e rica cultura no local, que continua a ser degradada. A partir dessa ótica, a crise revela o preconceito e estratificação sobre os indígenas na sociedade, evidenciando o atraso brasileiro, exigindo, assim, medidas interventivas.
(Boa estratégia coesiva) Portando, com a finalidade de amenizar a crise yanomami e evoluir o Brasil socialmente, o governo federal irá prestar apoio imediato à comunidade indígena por meio de campanhas de intervenção conjunta do exército e Ministério da Saúde, levando suplimentos suprimentos, alimentos, água, remédios e atendimento médico à região. Outrossim, o Ministério da Justiça promoverá rígidas campanhas de fiscalização aos órgãos públicos para evitar a repetição da problemática. Por fim, os direitos sociais valerão aos indígenas e o Brasil progridirá. (Proposta completa)
Comentários do corretor
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser exploradas com mais produtividade. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |