[Sem título] - Banco de redações

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela ONU (Desenvolva a sigla) em 1948, garante a todos os indivíduos o acesso a direitos fundamentais, entre eles a saúde e bem-estar social. Conquanto, diante de crises humanitárias, como a sofrida no território yanomami, o pleno desfrute desses direitos é impossibilitado para os povos indígenas, vítimas de negligência estatal. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse repreensível quadro.

De início, é notório destacar a omissão por parte das forças de gestão do Estado em relação ao povo indígena. Sob essa ótica, segundo a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para Infância), um preocupante quadro de desnutrição era apresentado por crianças indígenas desde o ano de 2019 e, mesmo diante desse cenário alarmante, o suporte fornecido pelo governo mostrava-se débil, com a insuficiente compra insumos básicos e proteção contra doenças. Isso é resultado de uma cadeia de questões, entre elas quanto a saúde, das quais muitas foram abordadas com vista grossa por entidades governamentais e, (Sem vírgula) que foram responsáveis pela deterioração contínua da qualidade de vida dos habitantes dessas terras como um todo. 

(Boa estratégia coesiva) Paralelamente ao descaso das esferas governamentais nessa questão, cabe ressaltar a expressiva influência do garimpo ilegal na desorganização social agravada contra tal grupo. Em consonância com essa problemática, o conceituado filósofo Zygmunt Bauman apontou que, em tempos de modernidade líquida, o desprezo em relação ao próximo torna-se habitual. Dessa forma, essa suposta "Cegueira moral" faz-se presente quanto ao tratamento inadequado da água do local, atrelado a problemas na segurança e à leviandade das esferas públicas, algo que contribui para a persistência do revés humanitário nas terras yanomami. Logo, é evidente a importância da ação pública e a urgência em medidas para a reversão desse cenário.

(Boa estratégia coesiva) Destarte, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, urge que o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) invista em campanhas de levantamento de recursos essenciais para a sobrevivência humana, em especial, (Sem vírgula) o saneamento básico. Para tal, faz-se importante a parceria com instituições sem fins lucrativos e ONGs, responsáveis por auxiliar na captação dos recursos e divulgação do projeto, que visa conter os impactos gerados ao longo de anos contra o povo yanomami. Além disso, cabe ao Ministério da Saúde a intensificação do envio de suprimentos para o combate à desnutrição, bem como a prevenção do surgimento de um novo quadro em indígenas. Mediante a essas ações, espera-se que os direitos universais delimitados pela ONU possam ser, finalmente, sentidos na prática pelo povo yanomami. (Proposta completa)