Segundo o psicoterapeuta brasileiro Ivan Carpelatto, a superexposição da criança à tecnologia pode prejudicar o desenvolvimento social e a relação afetiva de proximidade entre pais e familiares. Tal realidade enfatizada por Carpelatto retrata uma discussão no Brasil, onde o debate acerca do uso do celular predispõe um impasse entre benefício ou irresponsabilidade. Dessa forma, por considerar um cenário tecnológico, no qual o smartphone protagoniza uma geração altamente conectada e que os efeitos dessa configuração podem influenciar o jovem, seja diante do exibicionismo nas redes socais ou ajudá-los a buscar conhecimento. Então, no país, é necessário haver uma adequação do modelo curricular brasileiro, tornando-o mais flexível e adaptável diante do meio técnico-científico e informacional. Além disso, é importante o papel dos pais nesse ambiente de compartilhamento e ciberespaços, a fim de desenvolver proteção ao público Infantojuvenil.
Nesse contexto, infere-se dimensionar, inicialmente, que as escolas precisam adaptar uma pedagogia de ensino baseada na usabilidade dos smartphone ou outros aparelhos, pois negar essa prática é censurar uma geração já consolidada diante da modernidade atual e futura. Sendo assim, para não proibir o inocente de usar qualquer produto tecnológico dentro ou fora da sala de aula e, assim, perpetuar um ciclo do qual o professor repreende o aluno e ele faz escondido, o melhor é trazer essa revolução futurista para dentro da sala e, a partir disso, desenvolver políticas de orientação e uso consciente. Um exemplo disso são alguns estados dos Estados Unidos, onde desistiram de proibi-los após constatarem a ineficácia desse impedimento. Logo, percebe-se uma reformulação de hábitos circunstanciada na protocooperação e na liberdade, ideal esse defendido pelo filósofo Jean-Paul Sartre, cujo pensador coloca em questão a importância de integrar o que é útil em sociedade e, assim, perpetuar equilíbrio das coisas na vida.
(Boa estratégia coesiva) Por conseguinte, nota-se, de antemão, o cuidado familiar dos pais em estipular e ensinar os filhos a lidar com a tecnologia dos smartphones. Isso acontece porque essa geração altamente conectada pode sofrer com ataques e a consequência disso é a superexposição nas redes sociais, espaços estes obscuros e repletos de pessoas de todas as índoles e intenções maledicentes. Logo, resguardar os filhos diante dessa era moderna de celulares e outros aparelhos conectados às redes é propiciar responsabilidade.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, observa-se que o efeito do uso da tecnologia na contemporaneidade adentra numa discussão de integração e cuidado. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação – MEC, órgão responsável pela pedagogia de ensino e de inclusão social do país, propor por intermédio da nova Base Nacional Comum Curricular — BNCC a inclusão de disciplinas coerentes com a realidade dos alunos, tais como: Ciência de Dados, Programação, Crimes Cibernéticos e outras categorias essenciais para fomentar uma educação entrelaça com os avanços técnicos e científicos da pós-modernidade do século XXI. Além de possibilitar um entendimento melhor a respeito do efeito dessa tecnologia no cotidiano da criança, pode servir, também, como modalidade de ensino e responsabilidade por incutir tolerância e uso consciente desses ambientes virtuais. (Proposta completa)
Comentários do corretor
Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 880 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |