alcoolismo feminino - Banco de redações

O filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, retratou em sua obra “Sociedade do Cansaço” que a individualidade é extremada em detrimento do altruísmo. Sob essa ótica, o indivíduo, imerso em si mesmo, não consegue enxergar a pluralidade do que lhe circunda. De maneira análoga, o aumento do alcoolismo entre as mulheres é gerado pelo sentimento de compensação pela pressão social. Nesse viés, torna-se crucial analisar as causas desse revés, dentre as quais se destacam a negligência governamental e social. (Muito bem. Formulou a tese)

Em primeira análise, é valido pontuar que a negligência estatal é um fator agravante no aumento do alcoolismo feminino. Esse contexto de inoperância das esferas de poder exemplifica a teoria das “instituições Zumbis” (Vírgula) do sociólogo Zygmunt Bauman, que as descreve como presentes na sociedade, todavia, sem cumprirem sua função social com eficiência, já que o ordenamento governamental não incentiva a conscientização e o fortalecimento ao tratamento desse estigma. Logo, é inadmissível que esses laços impositivos continuem a perdurar.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, é imperativo ressaltar que o setor social impulsiona o crescimento do alcoolismo entre as mulheres. No estudo do movimento uniforme, o movimento de um móvel será classificado como retrógrado se a sua velocidade estiver no sentido oposto ao crescimento das posições. Desse modo, é notório que o retrocesso é desencadeado pelo corpo social que pressiona as mulheres a realizarem múltiplas atividades, concedendo em instabilidade emocional. Assim, essa conivência agrava ainda mais esse cenário.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, dadas as questões anteriormente problematizadas, são necessárias medidas para combater o alcoolismo entre as mulheres. Por sua vez, o Estado – principal promotor de regularidade social - deve promover orientação e a discussão desse tema nas instituições educacionais com vigor, tendo como objetivo oferecer à sociedade conhecimento desses parâmetros. Por fim, cabe às organizações não-governamentais e âmbitos midiáticos – instrumento de ampla abertura - a fiscalização destas políticas e a realização de medidas que as auxiliem, por intermédio de campanhas e publicidade. Assim, a partir dessas medidas, as mulheres possam visualizar a pluralidade do que lhe circundam de modo a se livrarem do alcoolismo.​​​​​​​ (Proposta completa)