[Sem título] - Banco de redações

No final do século XIX, deu-se início à República Oligárquica no Brasil, na qual havia a alternância de governo mineiro e paulista. Esse sistema vigorou durante anos, ainda que ameaçasse a república vigente. Atualmente, a polarização política apresenta riscos devido à violência relacionada às divergências partidárias. Portanto, é válido discutir como o extremismo e as propagandas impactam a organização do governo.

Primeiramente, o extremismo é causador da problemática. Isso porque, há discursos de ódio disseminados àqueles que são contrários ao posicionamento de um indivíduo, portanto, além de cercear a liberdade individual do cidadão esse cenário gera medo. Semelhante caos, como observado historicamente, é passível de discussão, uma vez que o extremismo e seus adeptos, tal qual na 2ª Guerra Mundial, foi responsável por milhões de mortes. Sendo assim, faz-se necessário articular os lados para que não haja conflitos dessa magnitude.

(Boa estratégia coesiva) Ademais, as propagandas perpetuam o cenário. A respeito dessa questão, é possível considerar que os líderes das pesquisas eleitorais têm a imagem reforçada em horários reservados, dominando consideravelmente a mentalidade dos votantes. Esse formato de manipulação, contudo, descaracteriza o processo democrático, pois os eleitores estão suscetíveis aos ideais propagados por desconhecer outras propostas. Consolida-se, portanto, a afirmativa do jornalista Caco Barcelos: "A culpa não é de quem não sabe, é de quem não informa", já que os extremos se beneficiam do cenário da informação seletiva e dão continuidade a ele.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, urgem medidas para contornar essa problemática. Nesse sentido, cabe ao governo, no que tange ao Poder Legislativo e o Sistema de Justiça Eleitoral, a promoção equalitária dos candidatos, por meio da criação de leis efetivas para a distribuição homogênea desses e de suas propostas nos canais de horário reservado, visando à ​​​​​​​ a informatização do cidadão. Ademais, o agente deve penalizar quem agir contra o próximo em razão de sua ideologia política, com aplicação de multas e prisão, propiciando a expressão segura da individualidade e contendo atos violentos. Com tais medidas, poderá ocorrer a vivência plena do sistema democrático.