A polarização política faz parte das regras do jogo democrático, sobretudo quando se formam grandes grupos de coalizão para representar uma porção maior de opiniões políticas e sociais da população. Contudo, esse fenômeno pode se transmutar em facetas mais danosas para a sociedade e para a própria democracia, ao adquirir características que impedem que a disputa entre polos opostos seja algo saudável e normal e vire animosidade institucionalizada motivadora de atos extremos por parte dos partidários de cada lado.
Os autores McCoy e Somer definem o termo polarização perniciosa para se referir à situação em que os lados políticos tornam-se desconfiantes um do outro e a identidade política se transforma em uma identidade social, assim só intensificando os sentimentos relacionados à arena política, que como arena pública não deveria ter fatores como carga emocional influenciando a tomada de decisão dos cidadãos. Esse tipo de polarização é evidente no atual cenário brasileiro, intensificado ainda mais pelas associações que adversários políticos fazem das posições de seus aponentes oponentes à comportamentos imorais, tais como roubo, defesa de transgressão da lei, violência, má-fé, além da soma do fator religioso para apelar a uma população de fiéis que, embora tenham como certo a condenação de algumas coisas, encontram-se injuriados diante da necessidade que a lei tem de ser imparcial e racional com decisões como aborto, legalização de drogas, e afins.
(Melhore a estratégia coesiva) Para superação dessa oposição que mais se torna guerra de valores, as instituições da imprensa e da mídia, através de processos de checagem de fatos e exposição dos verdadeiros objetivos de determinados grupos políticos, devem lembrar a população que a crença que a índole do outro lado foi corrompida foi algo que foi aprendido, difundido por um grupo para seu próprio benefício, quando na verdade muitas das vontades políticas da população se coincidem ao invés de se oporem. Os poderes do Estado também devem tomar atitudes informativas para lembrar a população que são instituições fortes e que seguem regras, independente dos escolhidos através de eleições para atuar nestes poderes, e que (Vírgula) para todos os efeitos, a defesa da Constituição e combate à corrupção e injustiça de quaisquer lados, (Sem vírgula) existem para proteger todo o povo brasileiro.
Comentários do corretor
As discussões precisam ser exploradas com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 120 | Nível 3 - Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 680 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |