Convívio com diferenças faz bem - Banco de redações

As eleições de 2022, no Brasil, estão sendo marcada por um cenário de grandes divergências, em que bolsonaristas e apoiadores do Lula enfrentam-se, resultando em desfechos trágicos, como o assassinato de um adorador do PT, em julho desse mesmo ano. Sob esse viés, tal polarização política é preocupante e, (Sem vírgula) seja por causa do despreparo educacional, seja por intermédio das redes sociais, essa dicotomia permanece segregando o solo brasileiro e dificultando o estabelecimento da paz. (Formulou a tese)

Em primeiro plano, é indubitável que a negligência das instituições de ensino esteja entre as principais causas do problema. Segundo Durkheim a escola é uma das instâncias de socialização do homem, logo não deve se limitar à transmissão de conteúdo. No entanto, a falta da educação política no ambiente escolar rompe com os ideais do sociólogo, haja vista que o educandário nacional se restringe ao conteudismo como forma de atender às demandas do mercado de trabalho. Assim, os debates são negligenciados e os alunos são iludidos facilmente por notícias tendenciosas e falsas, tornando-os seres humanos reativos e extremamente polarizados politicamente. (Cuidado ao fazer generalizações)

(Boa estratégia coesiva) Outrossim, as redes sociais são as catalisadoras da problemática em questão. De acordo com Shoshana Zuboff, na obra “Era do Capitalismo da Vigilância”, as empresas de tecnologia manipulam a consciência coletiva, elaborando perfis e filtrando toda a informação que chega ao usuário, de modo a fortalecer um só ponto de vista. Com isso, as pessoas têm acesso a postagens que apenas reafirmam seus próprios pensamentos, devido a tal controle algorítmico de sites como “instagram” e “facebook”. Consequentemente, esses indivíduos ficam intolerantes a opiniões distintas, prevalecendo a polarização no discurso de ódio e na violência gratuita, fatores ameaçadores para a integridade do país.

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Urge, portanto, reconhecer que a polarização política existe no Brasil, oferece risco ao convívio harmônico e (Vírgula) por isso, deve ser combatida. Logo, compete ao Ministério da Educação incluir efetivamente as ciências políticas no cronograma escolar, por meio de palestras com profissionais do ramo e debates entre alunos com posicionamentos políticos divergentes. Essa proposta tem o intuito de desconstruir o cenário polarizado e permitir que esses indivíduos saibam conviver com as diferenças. Ademais, a mídia deve ampliar o contato amistoso entre apoiadores de partidos distintos para melhorar a interação positiva. Dessarte, casos como a morte do petista, em julho, serão mitigados no território nacional. ​​​​​​​ (Proposta completa)