Gregório de Matos, poeta luso-Brasileiro, ficou conhecido como "boca do inferno", por denunciar de maneira ácida, (Sem vírgula) os problemas que assolavam o século XVII. Talvez hoje, ao se deparar com a desvalorização dos professores no Brasil, o autor produziria críticas a respeito, uma vez que o entrave precisa ser mitigado no âmbito social. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: a despriorização da educação e a contradição entre o que a legislação educacional propõe e a realidade das escolas. (Muito bem. Formulou a tese)
Em primeira análise, evidencia-se que o Brasil é um dos países que menos paga aos seus professores, devido à falta de prioridade da educação do Estado por existir baixa remuneração docente, e também da família por existir a falta de incentivo dos pais para com os filhos em relação aos estudos. Sob essa ótica, ambas as partes responsáveis por promover e incentivar a educação não cumprem respectivamente seus papéis. Dessa forma, o educando está sujeito a dar continuidade a esse ciclo errôneo, não se dedicando em adquirir conhecimento em sala de aula. (Explore com mais produtividade a discussão proposta)
(Boa estratégia coesiva) Além disso, é notório que existe uma contradição entre a asseguração da Constituição federal e a realidade das escolas, uma vez que no art. 206 a mesma garante: “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola” e não é cumprida, quando escolas não possuem estruturas básicas para o professor ministrar aula como a falta de materiais didáticos e infraestrutura do educandário. Desse modo, fazendo com que a figura docente fique de “mãos atadas” para execução de seu trabalho.
(Boa estratégia coesiva) Depreende-se, portanto, a adoção de medidas que venham amenizar a desvalorização docente. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Educação juntamente com o Ministério dos Direitos Humanos realizarem visitas mensais nas unidades de ensino e através das leis vigentes, implantar recursos que garantam uma melhor qualidade de serviço para os profissionais da educação a fim de mitigar esse cenário. Assim, por analogia, Gregório de Matos não faria críticas a respeito. (Muito bem. Apresentou a proposta)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |