Em outubro de 1988, a sociedade conheceu um dos documentos mais importantes da história do Brasil: a Constituição Cidadã, cujo conteúdo assegura a valorização dos profissionais de ensino. Entretanto, a falta de valorização dos educadores, embora seja garantida por lei, impede que a parcela substancial da população experimente o direito constitucional, na prática. Com efeito, a solução do problema pressupõe a desconstrução da invisibilidade e a omissão do Estado. (Muito bem. Formulou a tese)
Diante desse cenário, a desvalorização do trabalho docente fragiliza a dignidade humana. A esse respeito, a filósofa francesa Simone de Beauvoir, em 1970, desenvolveu o conceito de Invisibilidade Social, a partir do qual um grupo é marginalizado. Inclusive a crítica de Beauvoir se relaciona com a realidade brasileira, já que esses profissionais da educação vivenciam uma cultura de despeito e incentivos para a carreira. Assim, é incoerente que, embora seja reconhecido como nação igualitária (Vírgula) os direitos da Constituição Cidadã ainda, (Sem vírgula) seja uma utopia (Melhore a construção de sentido).
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a falta de políticas públicas eficazes que garantam, de fato, a dignidade desses profissionais. Nesse viés, o filósofo Norberto Bobbio denuncia, em sua obra "Dicionário de Política" (Vírgula) que as instituições públicas, apesar de serem responsáveis pela garantia de direitos, são incapazes de suprir como demandas da sociedade. Desse modo, o governo brasileiro se enquadra na crítica feita pela autora, haja vista que o Estado inviabiliza a valorização do trabalho docente. Logo, enquanto a omissão estatal se mantiver, o Brasil será obrigado a conviver com uma das piores mazelas, ainda enraizado na sociedade brasileira.
(Boa estratégia coesiva) Portanto, urge que o problema seja resolvido. Para efetivar a queda da desvalorização de docentes no Brasil é necessário que o governo-órgão responsável por Três Poderes-invista em qualificar em profissionais de educação mais competentes em parceria com o Ministério da Educação, mas para que isso se torne realidade é fundamental que proporcione aos educadores, (Sem vírgula) condições dignas em seu âmbito de trabalho, por meio de verbas governamentais, a fim de desacelerar o nível de desrespeito acometidos com professores na sociedade. Assim, será possível ser combata combatida essa questão que tanto aflige os direitos humanos.
Comentários do corretor
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser mais exploradas ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 160 | Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 920 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |