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PEC 206: um retrocesso na educação?

Enviada em: 11/06/2022

Status:

Corrigida
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Nelson Mandela dizia que “a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Entretanto, ao observarmos a discussão atual da Proposta de Emenda a Constituição (PEC), que visa o fim da gratuidade nas universidades públicas brasileiras, percebemos que nem todos compartilham do mesmo pensamento. A proposta diz que os alunos de instituições públicas devem começar a pagar mensalidades e que desta será gerenciado seu próprio custeio, para aqueles que não tiverem recursos suficientes para arcar com os novos custos, terem a permanência de seu direito à gratuidade do ensino superior.

Em primeira analise, vemos um equívoco por parte de Peternelli, autor da PEC 206, que argumentou sobre a diminuição da desigualdade diante da nova iniciativa. Como o próprio presidente da Andifes afirma, diante das pesquisas realizadas pela associação, cerca de 70% dos atuais alunos de universidades públicas possuem uma renda per capita familiar inferior a 1,5 salário mínimo e, sendo o ensino superior um curso naturalmente caro, tornaria inviável a esses alunos as novas despesas. (A discussão precisa ser mais explorada)

(Boa estratégia coesiva) Na sequência, o deputado ainda comenta que “a universidade pública, se tivesse mais recurso, teria melhor possibilidade de pesquisa, desenvolvimento, ciência, tecnologia”, o que, de fato, é uma realidade, mas não absoluta. Se tirarmos o direito ao ensino superior gratuito dos jovens teremos um comprometimento ainda maior da educação já defasada do país, haja vista que a cobrança de mensalidades coloca uma barreira entre os alunos e a universidade, e não há como precisar os alunos que serão atingidos pela nova política. (Explore mais a discussão)

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Desse modo, o melhor caminho é garantir ao estudante um curso livre de mensalidades e que, se destas realmente forem necessárias, se arque apenas após a conclusão do curso. Assim, cabe ao Ministério da Educação juntamente ao Ministério da Economia e a Receita Federal, (Sem vírgula) ofertarem um novo modelo de estratégia financeira aos alunos que necessitam, oferecendo proteção aos mais vulneráveis, tais como jovens desempregados ou de renda extremamente baixa, enquanto estiverem nessa condição e a garantia que conseguirão quitar a divida futuramente.

Comentários do corretor


Explore as discussões com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 160 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 160 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 160 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 160 Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     840


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200