A questão da necessidade de mensalidade em universidades públicas, (Sem vírgula) vem sendo bastante debatida depois de uma proposta feita pelo deputado federal Roberto Peternelli (UNIÃO/SP), em que seria necessário impor uma mensalidade nas universidades brasileiras e como resultado, (Sem vírgula) pararia de favorecer os mais ricos. A gravidade do quadro é evidenciado quando mais da metade dos estudantes de faculdades públicas são pessoas de baixa renda e que vivem com até 1,5 salário mínimo. Esse contexto permite a análise que essa cobrança seria algo prejudicial e considerado um retrocesso no sistema público de educação.
Em primeiro plano, cabe ressaltar que essa proposta prejudicaria futuros estudantes. Na proposta da PEC 206 (Desenvolva a sigla), o valor seria calculado levando em consideração as médias dos valores cobrados pelas universidades particulares daquela região. E somente aqueles oriundos de escolas públicas teriam a oportunidade de serem isentos da mensalidade. A problemática disso é que existem aqueles alunos provenientes de escolas particulares (Vírgula) mas que estudam com bolsa e, nesse caso, seriam pagantes. (A discussão precisa ser mais explorada)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, é importante salientar que isso geraria uma segregação ao acesso à educação. De acordo com o filósofo contratualista John Locke, isso configura-se como uma violação do “contrato social”, já que o Estado não estaria cumprindo sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como o acesso à educação, que infelizmente já é bastante prejudicado no Brasil. (O argumento precisa ser mais explorado)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, uma intervenção faz-se necessária. Para isso, é preciso que o Plenário do Senado Federal vete essa proposta e invista mais em uma educação de qualidade. (Truncamento) Promovendo projetos que beneficiem e estimulem a criatividade, raciocínio lógico e que sejam mais atrativos aos jovens, a fim de preparar essas pessoas para o ingresso em uma universidade pública e (Vírgula) posteriormente, a entrada no mercado de trabalho. (A proposta está incompleta)
Comentários do corretor
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Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |