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Abuso sexual de crianças e adolescentes no Brasil: um problema, muitas consequências

Enviada em: 18/02/2022

Status:

Corrigida
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Segundo o historiador medievalista francês Phillipe Áries, a concepção de fragilidade inerente à infância na trajetória da vida humana não existia, visto que pouco se discutia sobre o assunto e, consequentemente não existia nenhuma política protetiva aos crimes de abuso sexual. Essa análise histórica do autor remonta ao comportamento cotidiano de famílias desde a Idade Média Ocidental, e constatou que a criança medieval não se distinguia do adulto tal como podemos distinguir hoje, por exemplo, as crianças participavam de conversas e brincadeiras sexuais com pessoas de maior idade, dando assim, (Sem vírgula) a ideia de relações sexuais com menores de idade e posteriormente o crime de abuso. Sob essa perspectiva, é notável o regresso da humanidade no que tange os direitos humanos, dado que mesmo inviolável a prática na vida hodierna, ainda se encontra, em específico no Brasil, inúmeros casos de abuso sexual em crianças e adolescente no âmbito familiar e residencial. Logo, tal atitude hedionda é potencializado com a inobservância dos familiares e da ausência de educação sexual (Muito bem. Apresentou a tese) no papel das familias e nas instituições de ensino. (Delimite as discussões iniciais)

A princípio, vale destacar que, (Sem vírgula) os casos de abuso sexual na infância são de difícil suspeita e de complicada confirmação, pois são praticados na maioria das vezes por pessoas que exercem de alguma forma poder ou dependência. Nesse sentido, vale citar o projeto Unbreakable ( inquebrável ), que tinha como objetivo dar voz às vítimas que foram abusados na infância por familiares e que tiveram pouco ou nenhum tipo de apoio familiar na prática do mesmo (Use quando houver ideia de igualdade), deixando-os à deriva. Esse projeto demonstra o quão submisso a vítima pode se encontrar quando não há a devida assistência. Sendo assim, é de suma importância que os familiares devem estar presentes na vida das crianças e dos jovens, para ter apoio e encorajá-los a denunciar, para facilitar a efetivação das denúncias, porque o medo de delatar e a falta de confiança no Estado torna inoperante a redução dos crimes abusivos. (Delimite e explore com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Outro importante aspecto a ser mencionado é a educação sexual, sendo um papel fundamental tanto para os familiares quanto para as escolas, uma vez que a criança não tem noção de que o abuso é errado e que, sem a educação sexual, a criança não explana o consentimento de perigo em que foi exposta, sendo assim, é imprescindível para a prevenção do abuso infantojuvenil através do conhecimento do desconhecido. Por outro lado, a educação sexual ainda é tabu no Brasil, já que há um temor desnecessário de que a educação sexual possa aguçar a curiosidade infantil, a ponto de incentivar prococemente as relações sexuais, destruindo sua infância (Melhore a apresentação dessa discussão). Isto posto, é válido salientar que educação sexual não tem por objetivo falar de sexo, mas sim de preparar a criança para identificar questões de abusos, o qual torna a argumentação sobre aguçar a curiosidade infantil sobre relações sexuais infrutífero.

(Boa estratégia coesiva) Dessa forma, pode-se perceber que o tema debatido acerca do abuso sexual de crianças e adolescentes no Brasil é impreterível de uma solução mais célere. Portanto, a fim de mitigar este revés, cabe aos familiares no âmbito residencial supervisionar e ensinar a criança ou o adolescente sobre a educação sexual, cabendo também ao Ministério da Educação - orgão governamental responsável por elaborar e executar políticas educacionais - realizar medidas para impor em sua grade curricular , (Sem vírgula) assuntos relacionadas à educação sexual nas instituições de ensino. Somente assim haverá a flexibilidade em distinguir o certo e o errado, facilitando as denúncias nas relações abusivas no qual  nas quais a criança possa se encontrar. (Muito bem. Apresentou a proposta de intervenção)

Comentários do corretor


Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 160 Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 160 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 160 Nível 4 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 200 Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     880


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200