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Trabalho infantil no Brasil

Enviada em: 20/01/2022

Status:

Corrigida
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A Revolução Industrial foi um período de grande prosperidade na Europa, a utilização de máquinas aumentou a produção de mercadorias assim como o seu consumo, contudo esse evento trouxe impasses para várias crianças da época, as quais tinham longas jornadas de trabalho e eram submetidas a condições precárias nas fábricas. Após vários anos, no entanto, a sociedade brasileira ainda reflete a situação vivenciada pela sociedade europeia do final do século XVIII, já que, na atualidade, há ocorrências do trabalho infantil e a ineficácia em seu combate no território nacional. Nesse sentido, entende-se que a pobreza bem como a ineficiência do Estado cooperam para tal cenário, o qual deve ser compreendido e solucionado. (Muito bem. Formulou a tese) 

Cabe discursar, primeiramente, o fator que acaba estimulando o trabalho infantil no Brasil. Desse modo, por certo, a baixa qualidade de vida de muitas famílias brasileiras, as quais não encontram meios suficientes para satisfação de suas necessidades básicas, pode ser considerada como motivadora da situação. No país, a falta de emprego e baixa escolaridade de parte da população fazem com que vários cidadãos acabem por aceitar um "emprego temporário”, o qual, muitas das vezes, não paga um valor apropriado pela atividade, por consequência os adultos dos lares não conseguem cooperar com a renda familiar da maneira esperada. Sob esse âmbito, há o surgimento de sérias dificuldades econômicas no lar, algo que acaba incentivando com que as crianças procurem por uma renda extra. A esse respeito, a Constituição federal, promulgada em 1988, traz, em seu artigo 3, a erradicação da pobreza como um dever do Estado, todavia o labor infantil acaba por demonstrar a falha da administração pública no cumprimento de sua incumbência. (Delimite e explore com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Sob esse viés, é importante trazer à tona o que impossibilita ao Estado agir com eficiência e solucionar tal problema social. Essa questão se dá devido aos programas sociais financiados (Especifique-os), atualmente, pelo governo, os quais não visam o desenvolvimento educacional e profissional dos cidadãos participantes, mas serve somente como uma contribuição ínfima para as despesas da casa. Por conseguinte, as famílias mais carentes ficam estagnadas em dificuldades financeiras por não conseguirem melhores oportunidades de emprego por suas poucas qualificações profissionais, levando os menores a serem contribuintes no pagamento das despesas. Esse fato faz com que as crianças não consigam desfrutar de suas infâncias e tomem parte de uma responsabilidade inadequada para suas idades. Quanto a tal cenário, uma analogia com o Contrato Social proposto pelo filósofo suíço, Jean Jacques Rousseau, é necessária, já que o contratualista traz o Estado como agente criador de políticas públicas, educacionais, as quais venham favorecer a participação do cidadão na política para a erradicação de problemas sociais - nesta circunstância, a pobreza. (Delimite e explore com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são necessárias para uma caminhada rumo à solução do problema. Para tanto, o Ministério do Desenvolvimento Regional, responsável pela formulação de programas para o desenvolvimento do país, em parceria com o Ministério da Educação devem promover um maior investimento nos alunos das escolas de rede pública por meio da criação e implantação de projetos que visem a valorização do ensino e a qualificação profissional dos discentes, a fim de que o estudante detenha conhecimentos que o possibilite conquistar um bom emprego ao terminar sua jornada estudantil. Tal ação pode, ainda, contar com a criação de uma bolsa de ajuda financeira - destinada exclusivamente para compras alimentícias mensais - atribuída às famílias dos alunos participantes do projeto, visando desmotivar trabalhos prestados por crianças. Dessa forma, o trabalho infantil não será uma realidade no país, mas somente um fato histórico pertencente à Revolução Industrial. (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)

Comentários do corretor


Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita. 


Competências avaliadas


Competência Nota Motivo
Domínio da modalidade escrita formal 200 Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência.
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa 160 Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão.
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista 120 Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista.
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação 200 Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos.
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos 200 Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto.
NOTA FINAL:     880


Veja abaixo a nota relacionada a cada nível
Nível 0 Nota 0
Nível 1 Nota 40
Nível 2 Nota 80
Nível 3 Nota 120
Nível 4 Nota 160
Nível 5 Nota 200