* O apagamento social gerado pela falta do registro civil na sociedade brasileira* - Banco de redações

No livro, (Sem vírgula) "Cidadão de Papel", de Gilberto Dimenstein, nota-se que os direitos constitucionais da população brasileira estão inertes na parte teórica. Em consonância com a realidade exposta na obra, está a de muitos indivíduos, já que o direito à documentação pessoal e à cidadania no Brasil, (Sem vírgula) apresentam dificuldades para serem realizados. Isso ocorre, (Sem vírgula) seja pela negligência governamental nesse âmbito, seja pelos cenários familiares caóticos e exclusivos (Muito bem. Formulou a tese). Assim, é evidente que a falta do registro civil desencadeia a segregação dos indivíduos e a precariedade no aspecto da vida igualitária e justa dos brasileiros. Desse modo, é essencial haver medidas para combater o problema, a fim de garantir o funcionamento pleno da Carta Magna.

Nessa perspectiva, acerca da invisibilidade social gerada pela precariedade do registro civil, é válido realçar à omissão estatal nesse cenário. Considerando a Constituição brasileira, percebe-se a garantia de uma sociedade justa e igualitária. Entretanto, é visível o descaso governamental no cumprimento dessa pauta, dado que, (Sem vírgula) muitas pessoas estão sujeitas ao apagamento social devido à falta de documentos de registro civil. Em decorrência disso, essa parcela da população, (Sem vírgula) sofre com as desigualdades e o sentimento de inexistência, uma vez que a falta de fiscalização potencializa essa chaga social (Melhore a apresentação dessa discussão). Tal conjuntura, (Sem vírgula) representa uma violação do "Contrato Social", de John Locke, já que o Estado não cumpre seu papel de garantir direitos indispensáveis, como à justiça, à igualdade e à cidadania. Logo, é visível que essa omissão do poder governamental, (Sem vírgula) contribui para o agravamento do problema.

(Boa estratégia coesiva) Simultaneamente a esse fato, é válido ressaltar o aspecto familiar. A precariedade e a inexistência de conscientização familiar, (Sem vírgula) permite a diminuição no número de registros civis. Com isso, muitos responsáveis submetem crianças ao apagamento social e a consequente redução nos direitos dos cidadãos e dos diversos benefícios sociais que estipulam a necessidade do registro, como instituições de saúde e de ensino, programas sociais, a possibilidade de participar de eleições, entre outros. Tal conjuntura segregacionista, (Sem vírgula) contraria o "Espaço Público", de Hannah Arendt, que defende a total inclusão dos oprimidos na teia social. (Explore mais a discussão apresentada)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, medidas são essenciais para garantir o acesso total das pessoas à cidadania e ao registro civil. Para isso, compete ao Ministério da Justiça, juntamente ao Ministério da Cidadania, criar políticas públicas e leis que visem o acolhimento da população afetada, além de locais que fiscalizem e busquem pessoas que estão reclusas ao registro, a fim de garantir o combate à desigualdade retratada. Isso deve ser feito com o apoio da sociedade - através de voluntários e ligações que visem ajudar- e com a liberação de recursos feitos pelo Tribunal de Contas da União. Ademais, campanhas de conscientização e palestras devem ser realizadas para educar a sociedade. Assim, o problema exposto poderá ser combatido, e, finalmente, a população brasileira deixará de ser considerada um "Cidadão de Papel". (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta de intervenção)