Insegurança alimentar no Brasil, uma discussão social - Banco de redações

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, à Saúde e a Cultura – UNESCO: “A Subnutrição está atrelada aos fatores socioeconômicos do indivíduo e à falta de perspectiva alimentar subsidiada pela ausência de oportunidades de vida”. Essa discussão representa a realidade de insegurança alimentar no Brasil, cuja situação agravou-se com pandemia do covid-19, muitos perderam emprego e a renda básica para sobreviver. Dessa forma, essa questão retrata um momento de desigualdade social, pela qual o público hipossuficiente financeiramente enfrenta a fome diante da problemática de crise econômica do país e da falta de políticas públicas qualitativas. (Muito bem. Apresentou a tese) 

Nesse contexto, infere-se dimensionar, inicialmente, como a crise econômica do Brasil afeta o cotidiano dos cidadãos por interferir na alta dos preços dos alimentos e no crescente número de desempregados – revelam dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD em 2021. Então, não há como equilibrar uma nutrição alimentícia ao indivíduo, pois de um lado carece de empregabilidade e condições dignas para manter uma dieta balanceada, com alimentos ricos em proteínas e vitaminas essenciais ao corpo humano; de outro, a inflação, aumento contínuo e generalizado dos preços em uma economia, faz o arroz e a carne encarecerem ainda mais, por exemplo. Logo, percebe-se uma insegurança alimentar generalizada, respaldada pela notícia, vinculada à TV Globo e jornais online como VEJA e EL País, de que famílias estavam catando ossadas dentro do caminhão de lixo, denunciado o descaso e a subnutrição existente no país. (Delimite as discussões) 

(Boa estratégia coesiva) Por conseguinte, nota-se a precisão de políticas públicas eficazes, no sentido de permitir ações sociais efetivas e resultados positivos frente à pobreza do Brasil. Como exemplificação são as chamadas Usinas da Paz, complexo público construído no estado do Pará, em Belém, para levar lazer, empreendedorismo e cursos profissionalizantes à comunidade. Deste jeito, essas realizações ajudam os mais vulneráveis financeiramente conseguir oportunidades de emprego ou abrir um pequeno negócio e, assim, equacionar uma segurança nutritiva mais saudável. (Explore a discussão com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Com base nessas considerações, entende-se que a insegurança alimentar no Brasil é perpetuada pelas condições socioeconômicas dos cidadãos e dos fatores econômicos. Por isso, cabe ao Ministério da Economia, órgão de caráter administrativo e financeiro da nação, propor, por intermédio dos planos nacionais de desenvolvimento – PND, a criação de centros de empreendedorismo especializado dentro das escolas e nos Centro de Referência da Assistência Social – CRAS. Além de levar conhecimento financeiro, vai ajudar a driblar a falta de emprego e a subnutrição discutido pela UNESCO. Portanto, um país com melhores condições de vida deve democratizar o acesso à alimentação. (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta)