A Constituição federal de 1988, documento de maior importância do sistema judiciário, assegura aos brasileiros o direito ao alimento. Porém, essa garantia tem sido ameaçada pela insegurança alimentícia, agravado não só pela falta de políticas públicas contra o óbice, mas também pela fragilidade das relações sociais hodiernas. (Muito bem. Formulou a tese)
Em primeiro lugar, a má direção política corrobora para o crescimento da problemática. Segundo o político Benjamin Disraeli, o maior mal de um país é um governo fraco que não impõe boas medidas. Consoante a esse pensamento, a falta de ações jurídicas, como a democratização do acesso à comida, ocasiona o acréscimo da desigualdade alimentar e comprova a tese de Disraeli, trazendo à tona o “maior mal” da regência. Dessa forma, providências são necessárias para alterar a realidade vista na nação. (Explore mais a discussão)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a maleabilidade dos laços sociais intensifica a falta de mantimento a uma parte da população na sociedade. Na obra “Modernidade Líquida”, do polonês Zygmunt Bauman, é descrita como as relações pessoais atuais estão frágeis e instáveis. Nessa perspectiva, a fugacidade dos convívios públicos causa o aumento dos índices de inseguros alimentares, onde, ao ver de quem desperdiça esse bem, as diferenças devem ser apenas esquecidas e desprezadas. Assim, a bestialidade dessa realidade permite a construção de um mundo emergente que favorece a quem tem recursos. Portanto, são precisas apresentações comunitárias nas quais incitem o amor ao próximo e o fortalecimento dos relacionamentos. (Explore com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Destarte, urge-se atos que combatam a insegurança alimentar. Nesse âmbito, cabe ao Estado, órgão de maior responsabilidade no país, em parceria com o Poder Legislativo, criarem leis que garantam provisão a parte afetada e campanhas que conscientizem a população acerca da fome e suas causas, por meio de palestras públicas ministradas por especialistas em escolas e espaços públicos, a fim de acabar com o óbice no corpo social. Diante disso, o direito à subsistência assegurado pela Carta Magna será visto e proporcionará uma comunidade mais nutritiva e sustentável no país tupiniquim. (Muito bem. Apresentou todos os elementos da proposta)
Comentários do corretor
Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |