O impacto da insegurança alimentar na contemporaneidade brasileira - Banco de redações

O filme “O menino que descobriu o vento” retrata a trajetória de William, um jovem residente em uma aldeia africana que se vê obrigado a deixar de frequentar sua escola para economizar durante a estação de seca em sua região, dado que neste período as famílias correm o risco de passar fome. Fora da ficção, a vivência da personagem é a realidade de muitos na atualidade brasileira, uma vez que, devido à falta de responsabilidade da indústria alimentícia e o desprovimento de medidas legais efetivas para mudança de cenário (Muito bem. Formulou a tese), os brasileiros das camadas sociais mais carentes se veem mais presentes nos índices de insegurança alimentar do país.

Em primeira análise, é vital destacar o papel passivo do governo como importante elemento para a continuidade da desigualdade no acesso alimentar brasileiro. Sob este prisma, cabe a colocação do escritor Gilberto Dimenstein em seu livro “Cidadão de papel” onde é citado que as leis brasileiras só se cumprem no papel. Essa afirmação se mostra verídica em análise a Constituição federal de 1988, onde é colocado como dever governamental a garantia do prover da alimentação como direito social e seu livre acesso à população de forma igualitária, entretanto, em análise a existência de um crescente quadro de fome no Brasil (Vírgula) é conclusivo que o Estado está a faltar em cumprir com o proferido na documentação. (Explore a discussão com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Em segunda análise, é crucial ressaltar o papel da indústria alimentícia como perpetuadora das condições da problemática. De acordo com o documentário “What the health” o mercado de alimentos da prioridade ao lucro em detrimento de demais fatores como saúde de seus consumidores, qualidade dos produtos ou acessibilidade aos mesmos (Use quando houver ideia de igualdade). Consequentemente, se tem tem-se maiores investimentos na publicidade e disponibilidade de alimentos apenas para uma parcela restrita e elitizada da população, sendo os demais negligenciados pelo próprio sistema. (Apresente a discussão com mais produtividade) 

(Boa estratégia coesiva) Portanto, é substancial que se sejam reconhecidos o Estado e o mercado alimentício como perpetuadores da insegurança alimentar no Brasil, sendo mister o acionamento do Ministério da Economia e o Ministério da Cidadania para a criação de um programa governamental voltado à distribuição de alimentos a população necessitada, por meio da instalação de sedes em todos os municípios brasileiros e financiamento parcial do projeto sendo feito pelas indústrias atuantes no setor da alimentação. Sendo igualmente viável a disponibilização de descontos na compra de alimentos para aqueles que vivem com baixa renda, em conjunto com a possibilidade de que os mesmos trabalhem nas instituições do projeto, adquirindo renda para estabilidade e segurança alimentar a longo prazo, destarte, minimizando o quadro de fome no país. (A proposta de intervenção está incompleta)