No que se refere à insegurança alimentar no Brasil, é inevitável não associá-la às adversidades sociais já existentes no país – desigualdade socioeconômica e pobreza estrutural – e ao atual problema global – a pandemia da covid-19-. Embora o país possua programas de distribuição de renda, ainda nos deparamos com os males que essa problemática ainda causa na população mais carente. (Explore mais as discussões iniciais)
Com taxa de desemprego a quase 14%, aumento do preço dos alimentos e do gás de cozinha, é praticamente impossível não se deparar com a atual situação do país onde cerca de 116 milhões de pessoas – dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) - não sabem se vão comer, se terão acesso a alimentos ou se sofrerão com a fome. (Explore mais as discussões)
(Boa estratégia coesiva) Embora o país possua programas de repasse de renda como o Bolsa Família, ele não é suficiente para suprir todas as carências alimentares, pois é repassado para a população mais vulnerável uma quantia que não é correspondente ao atual custo de vida no país. Ou seja, mesmo tendo acesso a uma renda mínima, o beneficiário do programa ainda sofrerá com as privações econômicas para ter acesso aos alimentos. (Explore mais as discussões)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, é evidente que além da criação de novas vagas de emprego, incentivo à agricultura familiar, controle de desperdício de alimentos, distribuição de cestas básicas para a população mais carente, também é extremamente necessário que o governo brasileiro faça uma manutenção dos programas sociais já existentes de acordo com a situação econômica do país. Ou seja, criar metas que ajudem a erradicar a insegurança alimentar, impedindo o avanço da fome. (A proposta de intervenção está incompleta)
Comentários do corretor
Explore mais as discussões ao longo do desenvolvimento. Evite um recorte superficial. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |