A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela ONU (Organização das Nações Unidas), assegura a todo ser humano o direito à alimentação. Infelizmente, a realidade vivenciada no Brasil, atualmente, foge desse ideal. Milhões de pessoas convivem com a insegurança alimentar, problema que é motivado não só pelo desemprego, como também pela desassistência governamental. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)
Em primeiro lugar, vale enfatizar o aumento do desemprego como um fator agravante da problemática. Com a pandemia do novo coronavírus, milhões de brasileiros perderam seus empregos e fontes de renda, elevando a altos índices o número de desempregados. Nessa situação, muitas famílias passaram a conviver com o medo da geladeira vazia e com a incerteza do alimento na mesa, realidade constatada por dados divulgados pela Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional), que revelou o número de 19 milhões de pessoas que estão passando fome no Brasil. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a ausência de ações governamentais efetivas no controle da pandemia, do desemprego e da crise econômica, (Sem vírgula) contribuiu para o aumento da insegurança alimentar no país. De acordo com Nicolau Maquiavel, no livro “O Príncipe”, os governantes, para se manter no poder, devem operar em busca do bem universal. Sendo assim, é responsabilidade do Estado garantir o acesso à alimentação e barrar o crescimento da fome no Brasil. (A discussão precisa ser mais explorada)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, urge que medidas sejam tomadas para resolver o impasse. O governo federal deve, por meio de fortes investimentos financeiros, ampliar programas sociais como o Bolsa Família, aumentando o valor distribuído às famílias em situação de extrema pobreza. Além disso, mais escolas e cursos profissionalizantes gratuitos deverão ser ofertados à população de cidades com altos níveis de pobreza. Tais medidas terão como fim diminuir o desemprego e, consequentemente, combater a fome. Espera-se, dessa forma, que o país avance rumo a uma sociedade livre da insegurança alimentar e que cumpra, de fato, a Declaração Universal dos Direitos Humanos. (A proposta está incompleta)
Comentários do corretor
As discussões são pertinentes, no entanto precisam ser mais exploradas ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |