O aumento da circulação de armas de fogo no Brasil. - Banco de redações

O decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019, facilita a posse de armas para cidadãos comuns e o porte para alguns profissionais que exercem atividade de risco ou por ameaça, como advogados, jornalistas, caminhoneiros e políticos. (Não compreende a estrutura do texto. Contextualize o tema e formule a tese)

(Reveja a estratégia coesiva) O novo decreto altera o Estatuto do Desarmamento, de 2003, que tinha como objetivo diminuir a circulação de armas no país e dificultou a compra e porte de armas de fogo. Antes disso, o Estatuto já teve algumas outras alterações discutidas em governos anteriores. (Apenas expõe fatos)

(Reveja a estratégia coesiva) No estatuto estava previsto um referendo popular, realizado em 2005, para consultar a população sobre o artigo 35 que tratava sobre a comercialização de armas e munição. Com a pergunta “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”, o “não” venceu com 63,68% votos e o Estatuto continuou em vigor com a exclusão desse artigo. (Abordagem tangencial do tema)

(Reveja a estratégia coesiva) O novo decreto de Bolsonaro muda somente as regras para a posse de armas e não para o porte. No caso da posse, a arma de fogo só pode ser mantida dentro da casa ou empresa do proprietário. Já o porte permite que o dono do armamento possa também circular com a arma e é liberado apenas para alguns profissionais. (Apenas expõe informações)

(Reveja a estratégia coesiva) Todas as pessoas têm o direito de se defender, mas não de violar a vida de outras pessoas. De acordo com o Atlas da Violência 2019, em 2017, o Brasil alcançou a marca histórica de 65.602 homicídios, uma taxa de 31,6 mortes para cada 100 mil habitantes. Mais de 70% dessas mortes foram causadas por armas de fogo. (Apenas expõe informações)

(Reveja a estratégia coesiva) Em países com leis de posse e porte de armas mais restritivas, como Austrália, Alemanha, Japão e Reino Unido, apresentam menores índices de morte por arma de fogo. Nesses países as taxas de homicídios por arma de fogo para cada 100 mil habitantes de 2016 não passam de 1.0, segundo a Pesquisa Global de Mortalidade por Armas de Fogo, 1990-2016. (Apenas expõe informações)

(Reveja a estratégia coesiva) Quanto mais armas, mais mortes, é o que afirma o estudo Menos Armas, Menos Crimes do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Quanto menos armas, menor o risco de acidentes e crimes domésticos e no trânsito. Analisando as estatísticas do estado de São Paulo entre 2001 e 2007, o estudo concluiu que um aumento de 1% no número de armas em circulação provocaria um crescimento de 2% no número de homicídios. (Não apresentou a proposta de intervenção)