O filósofo John Locke defende que é dever do Estado resolver conflitos parcialmente e garantir o direito natural das pessoas (vida, liberdade e propriedade). No entanto, percebe-se uma divergência na realidade brasileira atual no que tange à circulação das armas de fogo. Dessa maneira, verifica-se um delicado problema, que tem como causas a lógica capitalista e a falta de debate. (Melhore a contextualização do tema)
(Boa estratégia coesiva) Em primeira análise, o silenciamento mostra-se como um dos desafios à resolução do tema. A filósofa Djamila Ribeiro explica que é preciso tirar uma situação da invisibilidade para que intervenções sejam promovidas. Porém, há um silenciamento instaurado na questão do aumento do armamento, visto que a relação entre a marginalização e o crime é pouco discutida nas mídias de massa e nas escolas, gerando a desinformação da sociedade brasileira e a contínua exclusão desses indivíduos (O ideial seria apresentar esse como sendo o segundo argumento, de acordo com a sua tese). Nesse sentido, urge tirar essa situação da invisibilidade e atuar sobre ela, como defende a pensadora.
(Boa estratégia coesiva) Em consequência disso, a priorização dos interesses financeiros intensifica a gravidade do problema (Esse deveria ser o primeiro argumento). De acordo com o sociólogo Bauman, os valores sociais estão sendo colonizados pela lógica de mercado. Tal constatação é nítida no tópico da circulação de armas de fogo no Brasil, uma vez que disputas entre facções criminosas e roubos - que visam, respectivamente, o domínio de áreas estratégicas para o tráfico e objetos para venda ou uso pessoal - estão intrinsicamente relacionados à questão (Explore mais esse argumento). Dessa forma, inverter a lógica e priorizar os valores humanos é urgente.
(Boa estratégia coesiva) Torna-se evidente, portanto, que é indispensável intervir sobre o problema. Logo, é preciso que ONG’s ONGs (Desenvolva a sigla), em parcerias com mídias de grande acesso, criem campanhas nas redes sociais que visem à inclusão da parte marginalizada da população. Tais campanhas devem promover reflexão e debates sobre a influência da exclusão social na irresolução do tópico do aumento do número de armas de fogo. Paralelamente, a supremacia da lógica capitalista também deve ser discutida. A partir dessas ações, espera-se promover a construção de um Brasil melhor. (A proposta está incompleta)
Comentários do corretor
Melhore o projeto de texto e a ordem na qual os argumentos aparecem no texto. Explore os argumentos com mais produtividade. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |