A Constituição federal de 1988 prevê a garantia dos direitos em relação às terras ocupadas pelos indígenas. No entanto, o Supremo Tribunal Federal, atualmente, discute a implantação do marco temporal. Este defende que apenas as terras que já estavam sob uso dos indígenas em 5 de outubro de 1988 possam ser reivindicadas. Todavia, o marco ignora a violência e a opressão sofridas pelos indígenas e também favorece a perda de territórios dos indígenas. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)
(Boa estratégia coesiva) Nesse contexto, a história de opressão e a luta dos povos indígenas pelos seus direitos não seriam considerados pelo marco temporal. Sabe-se que os indígenas foram escravizados durante a colonização portuguesa e que suas crenças foram vistas como inferiores e primitivas. Assim, o marco temporal vem resgatar esse preconceito, pois se for aprovado, (Sem vírgula) irá desconsiderar a história indigena. (Explore a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Além disso, os territórios pertencentes aos indígenas, caso seja aprovado o marco, poderiam ser substituídos pelo agronegócio. As terras são originárias dos povos, e por causa de razões como o desmatamento e a fuga da violência, (Sem vírgula) muitos indivíduos (Melhore a construção de sentido) não estavam presentes em suas terras no dia 5 de outubro de 1988. Logo, eles poderiam perder suas terras para plantações, pastoreio e hidroelétricas. (Reestruture e explore as discussões com mais produtividade ao longo do desenvolvimento)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, o marco temporal não leva em consideração o fato de que os indígenas já estavam em seus espaços antes da data prevista pelo marco. Sendo assim, a FUNAI (Fundação Nacional do Índio), responsável pela garantia de terras aos indígenas, deve iniciar uma campanha contra o marco temporal, alegando a insuficiência de fatos que correspondam à realidade vivida pelos indígenas para que a cultura e direitos destes prevaleçam, como está garantido pela Constituição de 1988. (Apresente os meios)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser exploradas com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 200 | Nível 5 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |