Marco temporal, um debate de posse além do tempo - Banco de redações

O filme de animação "Pocahontas", produzido pela Walt Disney Studios, se tornou famoso por retratar em o combate entre europeus e ameríndios pela posse das terras norte americanas, sendo revelado que, enquanto os nativos tentavam proteger sua terra natal, os colonos visavam seus ganhos monetários. Fora da ficção, é procedente afirmar que o mesmo entrave encontrado pelas personagens é similar ao atual debate sobre o marco temporal, ação que dita que ocupantes de terras no período da Constituição federal de 1988 devem ser os únicos reconhecidos, expondo a realidade brasileira de inferiorização do indígena e a ineficácia estatal em manter seus direitos a sua terra, dado que os mesmos  (Use quando houver ideia de igualdade) a ocupam desde o período colonial. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese) 

(Boa estratégia coesiva) Em primeira análise, é vital destacar a influência do governo, (Sem vírgula) em prolongar o quadro de discriminação contra o indígena brasileiro. Nesse viés, é complementar o pensamento do sociólogo Karl Marx, que cita como uma das razões primordiais para a existência das desigualdades sociais o fato do sistema capitalista priorizar ganhos monetários em detrimento de valores, submetendo minorias as decisões tomadas por seus superiores, em sua maioria, não interessados no impacto social causado pela sua fonte de renda, tal qual os proprietários de terras interessados nas áreas indígenas para produção comercial. (Delimite e explore com mais produtividade) 

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Em segundo plano, é fundamental ressaltar o impacto da falta de ações legislativas para a manutenção dos direitos indígenas no geral, dado que, (Sem vírgula) perante a um papel passivo do Estado em defender esse cidadão, ele fica progressivamente mais suscetível a constantes tentativas de violação. A exemplificar, cabe a fala do autor Gilberto Dimenstein, de seu livro “Cidadão de papel”, que diz que as leis brasileiras só se cumprem nos papéis. Essa frase se comprova em análise a própria Constituição federal de 1988, que afirma atos de origem discriminatória como proibidos, conquanto, em observação a um Poder Judiciário que não reconhece a ocupação indígena desde o Brasil colonial, é viável concluir que ainda existem julgamentos de origem intolerante. (Discussão pertinente. Explore com mais produtividade) 

​​​​​​​(Boa estratégia coesiva) Portanto, é substancial que o Estado reconheça a continuidade de um sistema governamental que desfavorece os povos originários. Por conseguinte, é mister o acionamento do Ministério da Cidadania para a criação de um projeto governamental, a ser enviado à Câmara dos Deputados, que objetive, por meio de um programa de cotas nos setores públicos e políticos, uma maior inserção desses povos nas tomadas de decisões do país, assim, criando um cenário menos díspar entre os nativos originários e os demais brasileiros, incentivando que debates, como o marco temporal, levem em maior consideração o valor da vida indígena do que o valor de sua terra. ​​​​​​​(A proposta de intervenção está incompleta)