Marco temporal é uma tese que defende a restrição dos direitos constitucionais dos povos indígenas. Essa ação - que é veemente defendida pela bancada ruralista, ou Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), e outros setores com certo interesse em solo indígena- demonstra um caráter desumano e humilhante (Evite esse tipo de construção), pois a sua finalidade é ignorar o sofrimento desse povo anterior ao ano da promulgação da Constituição brasileira de 1988. Dessa forma, para que não haja uma anulação na demarcação de futuras áreas, é necessário escancarar o quão grave seriam as consequências se essa tese for aprovada no Supremo Tribunal Federal (STF). (Formule a tese com mais clareza)
(Melhore a estratégia coesiva) Para compreender melhor a situação, é preciso levar em conta duas decisões: o que motivou a luta indígena e o que está em jogo. A primeira resposta advém de um pedido de reintegração de posse movido pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) contra a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e o povo Xokleng, envolvendo uma área reivindicada da TI Ibirama – Laklanõ). Essa ação – que foi reconhecida em 2019 e ainda tramita no STF – possui repercussão geral; (Melhore a coesão textual) já a segunda resposta é mais simples: terras com valor cultural e histórico, preservação de reservas de vegetação nativa, além da destruição do local imprescindível para a sobrevivência desses povos. (Apresente as discussões com mais clareza)
(Boa estratégia coesiva) Já o outro lado da história, formado pela bancada ruralista, defende a aprovação dessa tese apenas pensando no âmbito negocial, onde não haveria a necessidade de demarcar essas terras, tornando a ampliação da agropecuária um processo desenfreado, pois não existiriam limites com valores patrimoniais capazes de impedir o avanço do agronegócio. (Abordagem limitada)
(Boa estratégia coesiva) Portanto, é evidente que a análise do marco temporal seja amplamente divulgado por meios de comunicação – internet, jornais, mídias sociais – , além do órgão indigenista FUNAI e do próprio povo indígena para conscientizar a população sobre o que está em jogo: terras que cultivam histórias e tradições de como viver com aquilo que a mãe natureza oferece, sem causar a sua destruição, apenas conviver em uma relação de respeito e equilíbrio. (A proposta de intervenção está incompleta)
Comentários do corretor
Reestruture e explore as discussões com mais produtividade. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 120 | Nível 3 - Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 680 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |