Relativizando as leis e seus tempos - Banco de redações

Apesar do reconhecimento constitucional aos indígenas em 1988, não é só a partir daí que seus direitos são válidos. Ao tratar de minorias, é visível o atraso na admissão pública e legal de seus direitos (Vírgula) e, também, falhas e dificuldades no seu cumprimento prático. Por exemplo, a abolição da escravatura: não há bom senso em dizer que negros não merecessem liberdade desde sempre, desde muito antes de qualquer lei, por ser esta uma necessidade inerente ao fato de se ser humano. (Reestruture as discussões iniciais e formule a tese)

(Melhore a coesão entre os parágrafos) A criação de leis, em casos assim, apenas revela que as necessidades de um grupo específico foram negadas por algum tempo e agora são reconhecidas. Sob essa lógica, a ideia do marco temporal torna-se incoerente. O artigo 231 (De onde?) é espelho de necessidades refutadas durante o tempo precedente à sua criação e deveria ser tratado como tal. A negligência a essa lógica destaca, aqui, os interesses próprios da bancada ruralista. O agarrar-se a uma data específica denota uma tentativa de anulação do direito alheio perante à subjetividade de sua realidade, sem parecer algo tão desrespeitoso assim. Querendo, inclusive, parecer justo. (Reestruture)

(Reveja a estratégia coesiva) Assim como o filósofo Montesquieu elaborou que todo homem com poder tende a abusar desse poder e a solução para isso seria a criação de três poderes que se regulariam entre si, freando abusos e autoritarismos, nesse caso é necessário que entre rurais e indígenas haja um terceiro grupo neutro que estabeleça uma diplomacia real e com bom senso crítico. Mas isso, por si só, não é suficiente. Um olhar crítico e neutro sobre uma situação só é possível quando se tem maturidade emocional, consciência ativa de seu papel no mundo e conhecimento de realidades alheias. (Reestruture)

(Boa estratégia coesiva) Existe, então, a necessidade de reforço na disseminação de informações e esclarecimento a respeito da cultura indígena e história de seus povos nas escolas e meios de comunicação brasileiros. É de grande valia, também, a introdução de técnicas de trabalho emocional em escolas, famílias e empresas, através de psicólogos, com iniciativas governamentais, pois saber validar a subjetividade do outro é construído diariamente através de nossas relações cotidianas. É mister que haja apoio psicológico no incentivo da empatia e sensibilidade à diversidade. Quando maduras, estas despertam a autonomia individual de integrar diferenças de uma forma que não haja anulações em suas características e tradições básicas. ​​​​​​​(A proposta de intervenção está incompleta)