O artigo 5º da Constituição federal, de 1988, garante a todos os brasileiros o direito à propriedade. Desse ponto de vista, o debate sobre o marco temporal é desrespeitoso, porque não considera o valor da cultura indígena, que é expressa dentro de suas terras, e foi tão importante para a construção da identidade nacional. Da mesma forma, esse debate é injusto, uma vez que despreza o fato de que os índios foram os primeiros habitantes do Brasil e que, ao longo da história e por meio da violência, têm sido expulsos de suas terras. (Melhore a contextualização do tema)
(Boa estratégia coesiva) Em primeira análise, vale ressaltar que o compositor Renato Russo, na música “Índios”, disse: “quem me dera (...) que o mais simples fosse visto como o mais importante”. Sob essa ótica, os interesses indígenas de apropriação de suas terras deveriam ser tratados com mais respeito, dada a importância de sua cultura, que embora tenha sido desprezada pelos desbravadores europeus, foi fundamental para a formação cultural brasileira. (Explore mais a discussão)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, a mesma composição supracitada diz: “quem tem mais do que precisa ter, quase sempre se convence que não tem o bastante”. Assim, o marco temporal se mostra injusto, pois, historicamente, sendo os primeiros habitantes do território nacional, os índios têm sofrido com a violência praticada em nome da ganância de grupos abastados, e obrigados a deixar suas terras. (Reestruture e explore com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, conclui-se que o debate em torno do marco temporal é injusto e desrespeitoso. Logo, é necessário que a Funai (Fundação Nacional do Índio), em parceria com a Defensoria Pública da União (DPU), defenda a causa indígena junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio da exposição de fatos históricos que mostrem o direito desse povo às suas terras e a importância delas na cultura e na sobrevivência dos índios. Ademais, mobilize deve mobilizar a população, noticiando, por meio das diversas mídias de massa, o que significa esse debate, o que está envolvido nele e como cada um pode ajudar, a fim de que toda a nação possa contribuir para a defesa desses povos e fazer com que a sua cultura e as suas tradições não morram. (Muito bem. Apresentou a proposta de intervenção)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser exploradas com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 200 | Nível 5 - Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 840 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |