Na Antiguidade, o parto era realizado de diversas formas: com a mulher em pé, de cócoras, ajoelhada. Nos dias de hoje, os métodos se tornaram mais sofisticados, como a cesárea, entretanto, não preservam a autonomia da gestante e, consequentemente, tornam o momento que antecede o nascimento menos humanizado. Assim, vale analisar os fatores que favorecem esse quadro. (Formule a tese)
(Boa estratégia coesiva) Em primeiro plano, o Estado negligencia a aplicação de leis que beneficiam os partos humanizados. Em seu livro “O Cidadão de Papel”, o escritor Gilberto Dimenstein afirma que, no Brasil, a legislação não funciona, mesmo aparentando ser bem construída, é ineficaz na prática. Basta observar que, em todo o país, existem apenas 18 casas de parto normal (Explore mais essa discussão). Com isso, na maioria das vezes, as mães precisam recorrer ao procedimento por cesárea. (Apresente a discussão com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Outrossim, a sociedade patriarcal é peça fundamental para entender essa problemática. A filósofa francesa Simone de Beauvoir afirmava que a mulher, por questões histórico-sociais, era vista como objeto. Na contemporaneidade, esse comportamento se repete na forma de violência obstétrica e perda de autonomia na hora do parto, pois, (Sem vírgula) como parte da sociedade entende que a mulher é um objeto e, portanto, não possui emoções, pode realizar procedimentos invasivos. Assim, um momento que já é estressante se torna ainda mais difícil. (Reestruture a discussão apresentada)
(Boa estratégia coesiva) Evidencia-se, portanto, a necessidade de criar medidas que diminuam esse desrespeito contra as gestantes na hora do parto. Para tanto, é dever do Ministério da Saúde (Muito bem. Apresentou o agente) elaborar planos para aumentar o número de casas de parto normal e clínicas psicológicas para o acompanhamento pós-parto da mulher (Muito bem. Apresentou a ação). Além disso, a criação de cursos sobre igualdade de gêneros, nas escolas, contribuirá para uma maior conscientização da população em relação ao respeito à mulher. (A proposta de intervenção está incompleta)
Comentários do corretor
Evite uma argumentação limitada do tema. Delimite e explore as discussões com mais produtividade ao longo do desenvolvimento. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 200 | Nível 5 - Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |