" Uma mulher que não tem controle sobre o seu corpo, não pode ser uma mulher livre", dizia Margaret Sanger, que em meados da década de 40, (Sem vírgula) já pregava a importância da autonomia da mulher sobre o seu próprio corpo. Porém (Vírgula) em pleno século XXI, é possível ouvir diversos relatos onde essa autonomia foi violada, em especial em partos, situação na qual, (Sem vírgula) diversas mulheres são vítimas de violência obstétrica. Desta maneira faz-se importante o debate a cerca acerca de partos mais humanizados -onde a mulher e o bebê são os protagonistas- e também do papel do estado na promoção de políticas (Vírgula) de respeito aos direitos humanos (Vírgula) mais efetivas. (Muito bem. Contextualizou o tema)
(Boa estratégia coesiva) Em primeira análise, é necessário ressaltar a importância da mulher possuir o poder de decisão sobre o quê será feito em seu corpo em todas as situações, inclusive na hora do parto, onde muitas das vezes ela fica refém das decisões de outrem, não tendo sequer o direito de manifestar suas vontades. Ao analisarmos as pesquisas mais recentes fica claro como a violência obstétrica ainda se faz presente nas maternidades, em especial nas públicas, do Brasil. Dados do IBGE (Desenvolva a sigla) mostram que cerca de uma em cada quatro mulheres que são mães foram vítimas de algum tipo de violência obstétrica, ou tiveram suas vontades desrespeitadas de maneira arbitrária, o que gerou diversos traumas para essas mulheres, que viram o seu corpo ser desrespeitado por uma equipe médica muita das vezes despreparada. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Diante disso, o parto humanizado vem a ser uma grande oportunidade para que casos como esses diminuam, pois ele devolve à mãe a autoridade sobre seu corpo e o de seu filho. Portanto, é de extrema importância que o Ministério da Saúde crie (Muito bem. Apresentou o agente) políticas públicas de incentivo a partos mais humanizados (Muito bem. Apresentou a ação), utilizando-se de palestras para gestantes e profissionais da saúde sobre a importância de partos mais "humanos". Da mesma maneira, faz-se necessário que os profissionais supracitados sejam capacitados para tais ações, com cursos oferecidos pelo Ministério da Educação, para que tenhamos cada dia mais mulheres que podem possam ser consideradas livres. (A proposta está incompleta)
Comentários do corretor
As discussões precisam ser delimitadas e exploradas com mais produtividade. Mantenha os aspectos positivos. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 120 | Nível 3 - Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |