Minoria modelo e o preconceito amarelo - Banco de redações

Em dezembro de 2019 (Vírgula) a cidade chinesa de Wuhan notificou a descoberta de um novo coronavírus, que, em poucos meses, alastrou-se se alastrou pelo mundo e adquiriu status de pandemia. Devido a isso, tornou-se comum que pessoas amarelas (pessoas de ascendência asiática) fossem culpados pela disseminação do vírus e discriminadas. Todavia, o preconceito contra amarelos é um problema antigo que, devido à falta de informações e debates sobre o assunto, acabou sendo normalizado pela sociedade. (Muito bem. Contextualizou o tema e formulou a tese)

(Boa estratégia coesiva) Antes de tudo, é preciso destacar que a falta de discussão sobre o preconceito amarelo pode ser atribuída ao mito da "minoria modelo", que se utiliza de estereótipos supostamente positivos sobre asiáticos (como dizer que são mais inteligentes, trabalhadores e honestos) para apontá-los como um modelo a ser seguido por outras minorias e reforçar a "meritocracia". Entretanto, esses estereótipos também são utilizados para deslegitimar as conquistas e esforços de pessoas amarelas e (Vírgula) quando alguém não se encaixa nesse modelo, é discriminado, como ocorreu com a doutora Nise Yamaguchi, que foi alvo de piadas racistas após seu depoimento na CPI da Covid. (Melhore a apresentação desse argumento)

(Boa estratégia coesiva) Além disso, há o mito das três raças, que apresenta o Brasil como constituído unicamente por brancos, negros e indígenas e gera o apagamento de pessoas amarelas nascidas no Brasil, contribuindo para que continuem sendo tratados como estrangeiros em seu próprio país. Como exemplo, é possível citar o caso envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, que ao ser questionado sobre o livro "Tormenta", da jornalista Thaís Oyama, chamou a autora de "japonesa" e disse não saber o que ela faz no Brasil, apesar de a jornalista ser brasileira nata. Entretanto, essa conduta não é um caso isolado, visto que na sociedade brasileira são comuns ações como chamar toda pessoa amarela de "japa" ou dizer que "todo asiático é igual". (Reestruture a discussão apresentada)

(Boa estratégia coesiva) Por conseguinte, é necessário que o governo (Muito bem. Apresentou o agente) tome ações que combatam o preconceito amarelo, investindo principalmente em informar a população sobre essas formas de discriminação e desconstruir os mitos relacionados a pessoas asiáticas, o que pode ser feito ao abordar essas questões nas escolas e em anúncios em canais de televisão abertos, além de criar e divulgar centros de denúncia, de modo a garantir que essas ações não continuem impunes.