O conceito de raça não é biológico, mas social, variando de acordo com o local no tempo e espaço que vivemos. Afinal, entre os homens, a raça é única, ser humano. O preconceito amarelo, por exemplo, surgiu quando todos os chineses, mongóis, coreanos, vietnamitas, entre outros povos, além de seus descendentes, foram classificados como “amarelos”. Com base nesse contexto, o preconceito amarelo deve ser veementemente repudiado, pois a diversidade desses povos supracitados não deve ser negligenciada. (Não formulou a tese)
(Boa estratégia coesiva) A princípio, cabe refletir sobre como a pandemia do covid-19 intensificou o preconceito contra asiáticos e seus descendentes. Uma vez que o vírus foi identificado na cidade de Wuhan, na China, em 2019. Inicialmente, os jornais do mundo inteiro noticiaram reportagens falsas, uma delas foi sobre o vírus ser na verdade uma arma biológica criada na China, com o objetivo de fazer controle de natalidade mundial. Esse preconceito se estende há décadas, e é tão forte mundialmente que uma palavra precisou ser criada para classificar e retratar esse sentimento contra a China, seu povo e a cultura chinesa, sendo ela a sinofobia. O que é uma lástima (Evite esse tipo de construção), pois além da cultura riquíssima, a China contribui com diversos investimentos estrangeiros (Vírgula) e a maioria das tecnologias e produtos que utilizamos hoje, (Sem vírgula) é de produção e inteligência chinesa. Logo, esse preconceito irremediável e injustificável deve ser censurado. (Delimite e explore as discussões com mais produtividade)
(Boa estratégia coesiva) Ademais, vale a pena ressaltar que muito estudiosos denominaram o preconceito amarelo como “a xenofobia pintada de amarelo”. Isso porque xenofobia é o medo, aversão ou profunda antipatia em relação aos estrangeiros, e no começo da década de 1900, muitos povos do oriente precisaram imigrar para outros países buscando emprego, auxílio ou fugindo de guerras. No Brasil, por exemplo, a imigração de japoneses para o país se iniciou em 1908, quando muitas dessas pessoas chegaram ao país para trabalhar nas fazendas de café. E hoje, o Brasil possui a maior colônia de japoneses fora do Japão, em São Paulo, mas, mesmo assim, comumente ouvimos termos pejorativos como “xing ling” e “japa” usados para estereotipar pessoas com cor de pele amarelada e/ou olhos puxados. Logo, comportamentos dessa natureza, (Sem vírgula) comprometem a cultura dessas pessoas e suas relações sociais. (Reestruture as discussões apresentadas)
(Boa estratégia coesiva) Diante das considerações feitas, podemos concluir que generalização de culturas e etnias a termos depreciativos, da forma que os povos do oriente do globo foram chamados por tanto tempo, “amarelos”, é apagar sua identidade e desmerecer a necessidade da representativa para as gerações. Nesse contexto, a ONU – Organização internacional das Nações Unidas -- cujo objetivo é manter a paz e a integração mundial – deve (Muito bem. Apresentou o agente) lançar um novo olhar sobre a causa, unindo-se, decerto, aos demais órgãos de países interessados, como o Ministério da Cultura no Brasil, para informar a população. Isso pode ser feito por meio do diálogo e parceria com empresas privadas e públicas que buscam engajar nessa causa. E para casos mais extremos, recorrer a lei, como acontece na ilha de Tartaruga, América do Norte, onde o termo “yellow” para se referir aos asiáticos é pejorativo e considerado crime de racismo. Com efeito, esses cidadãos sentir-se-ão representados.
Comentários do corretor
As discussões precisam ser reestruturadas, delimitadas e articuladas com mais produtividade. Evite um recorte superficial do tema. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 200 | Nível 5 - Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 800 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |