Os efeitos do negacionismo no movimento antivacinação - Banco de redações

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu, recentemente, o movimento antivacinação como um grande problema para a saúde global por conta da baixa procura por imunização e descrença no reconhecimento científico. Nesse contexto, a possibilidade do retorno de doenças consideradas erradicadas, como: sarampo e caxumba tornam-se uma ameaça já que a cobertura vacinal caiu, esse cenário reflete no surgimento de novos casos de infecção que sobrecarrega o sistema público de saúde. Diante disso, torna-se fundamental analisar as notícias falsas como armadilhas que alimentam tal organização e o perigo da baixa taxa de vacinação para o corpo social. (Contextualize a ideia de negaticionismo com mais clareza) 

(Boa estratégia coesiva) Posto isso, é evidente que as notícias falsas são mecanismos que contribuem com o movimento antivacinação. Nessa âmbito, o Instituto Reuters da Universidade de Oxford, apontou que o Brasil está entre os países que mais consome notícias falsas. Assim sendo, a propagação irresponsável de conteúdos enganosos, nos meios digitais, fortalece a organização que intenta obstruir o papel da ciência na transmissão de informações, sem respaldo técnico, a respeito dos efeitos negativos de vacinas no organismo, a fim de gerar debates controversos e polêmicos. Com isso, a divulgação de materiais inverídicos tendem a reverter o progresso alcançado no combate às doenças evitáveis através de imunizações, por falta de retorno da população induzida pelas matérias infundadas. (Cuidado com uma abordagem tangencial)

(Boa estratégia coesiva) Ademais, cabe observar o perigo da baixa taxa de vacinação para a população. Sob esse viés, os dados do Programa Nacional de Imunização (PNI), mostram que, nos últimos dois anos, a meta de 95% de imunização do grupo alvo não foi alcançada. Dessa forma, a queda na procura provocou o surgimento de novos surtos de infecções, como: sarampo e caxumba os quais podem agravar a estrutura do sistema público de saúde com a alta demanda, de serviços, por parte de indíviduos desprotegidos que propagam a doença novamente e causam mais vítimas. Logo, o quadro atual ilustra que doenças consideradas erradicadas, no passado, tendem a voltar devido a menor taxa de procura por vacina, na qual tal situação atrela-se à desconfiança no campo científico por parte dos cidadãos. (Cuidado com uma abordagem tangencial)

(Boa estratégia coesiva) Portanto, a imunização é a única forma de prevenção para diversas doenças contudo, o movimento antivacinação impacta de forma negativa na saúde pública. Desse modo, compete ao Ministério da Saúde mitigar os efeitos do negacionismo no movimento por meio de campanhas publicitárias que envolvam especialistas da área da saúde, a fim de divulgar a importância e o benefício de vacinas para o combate de doenças infecciosas bem como orientar o cidadão a estar em ordem com a carteira de vacinação. Enfim, os brasileiros terão mais discernimento sobre o assunto e ultrapassarão falsos paradigmas.