A ciência mantém um compromisso com a humanidade desde o século VI a.C, enfrentando árduos desafios sustentados pela descrença de muitas pessoas em sua palavra. As pegadas que o conhecimento faz são seguidas por um fenômeno conhecido por sociedades há séculos: o negacionismo. Na Idade Moderna, mentes que marcaram o desenvolvimento astronômico sofreram com a censura da Igreja Católica e foram mortas ao mostrarem novos horizontes à humanidade, como Giordano Bruno que refutou a ideia de geocentrismo e foi condenado pela Santa Inquisição. Até mesmo há quem não acredite na existência do holocausto da Segunda Guerra Mundial, mesmo que tenha acontecido há apenas 76 anos. (Melhore a contextualização do tema e formule a tese)
(Melhore a estratégia coesiva) Essas negações à História e ciência não só fortalece a ignorância, mas compromete um futuro que evita repetições de ideais os quais já sabe-se, com base em experiências, que não serão bons. Hodiernamente, a pauta do negacionismo trás traz o a debate o parâmetro da saúde. Analisando experiências anteriores da trajetória do Homo sapiens, epidemias e pandemias trouxeram mudanças significativas do mundo. A peste negra, na Idade Média, trouxe hábitos higiênicos e cuidados com infraestruturas de cidades. O surto de varíola (Vírgula) em 1786 (Vírgula) trouxe as vacinas, mesmo um século antes dos estudos sobre vírus. (Explore mais as discussões)
(Melhore a estratégia coesiva) Com uma bagagem pesada sobre períodos onde, mesmo quando confrontada por medo, crenças religiosas ou ignorância em seu sentido cru, a ciência se provou necessária e confiável, uma pandemia no século XXI, em tese (Vírgula) poderia parecer mais fácil de lidar. E de fato é, comparada a séculos anteriores, com tantas avanços tecnológicos e conhecimento amplo sobre tantos campos biológicos, meios de comunicação em massa, a Covid-19 não teria tanto tempo de superioridade aos controles humanos (Melhore a construção dessa ideia). Isso se não fosse a descrença de tantas pessoas em acreditar no real perigo que a doença oferece e nos estudos científicos que tentam incessantemente combatê-la.
(Melhore a estratégia coesiva) No geral, a emblemática das pessoas é a teimosia. Ter que ceder sua tão estimada rotina por um inimigo invisível, acatar ordens vindas de governantes os quais ideias não se convergem, ter sua liberdade e direito de ir e vir limitados são alguns dos grandes motivos de tanta insistência em negar algo que está provado por especialistas, é o que sintetiza Marjorie Rodrigues Wanderley, psicóloga da Estácio Curitiba. Em um cenário de rivalidade política, é fácil demais fazer de cientistas vilões e por na pandemia do SARS-CoV-2 uma máscara de inverdade. Não é aceitável que que a palavra de um presidente tenha mais poder que a do Ministério da Saúde ou até mesmo da OMS (Desenvolva a sigla), em uma cena pandêmica. O que acontece quando milhares de pessoas acreditam em opiniões pessoais de alguém que, para elas, é um herói nacional neste cenário são números de infectados e mortos postos dentro de um gráfico exponencial todos os dias. (Abordagem superficial)
(Boa estratégia coesiva) Diante do exposto, assim como defende Gustavo Cabral — biólogo e imunologista —, a chave desse problema está na popularização da ciência. A adoção de campanhas informativas vinculadas à mídia como ponte da construção de confiança entre a comunidade científica e leigos, a criação de diálogos e comunicação mais abrangente e acessível à população mais simples por meio de projetos sociais, escolas e ONGs (Desenvolva a sigla) conseguiria fazer da informação rotina na vida de muitas pessoas. Com essas atitudes base, é natural que se forme uma realidade adaptada a tais mudanças, comprometendo cada vez mais a presença do negacionismo científico na sociedade. (A proposta de intervenção está incompleta)
Comentários do corretor
Lembre-se: há um limite de 30 linhas para desenvolver as discussões. Explore as discussões com mais produtividade, evitando uma abordagem superficial. Não deixe de exercitar a sua escrita.
Competências avaliadas
Competência | Nota | Motivo |
Domínio da modalidade escrita formal | 160 | Nível 4 - Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. |
Compreender a proposta e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o texto dissertativo-argumentativo em prosa | 160 | Nível 4 - Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. |
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações em defesa de um ponto de vista | 120 | Nível 3 - Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. |
Conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação | 160 | Nível 4 - Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. |
Proposta de intervenção com respeito aos direitos humanos | 160 | Nível 4 - Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. |
NOTA FINAL: 760 |
Veja abaixo a nota relacionada a cada nível | ||||
Nível 0 | Nota 0 | |||
Nível 1 | Nota 40 | |||
Nível 2 | Nota 80 | |||
Nível 3 | Nota 120 | |||
Nível 4 | Nota 160 | |||
Nível 5 | Nota 200 |